Casamento Impulsivo romance Capítulo 594

Para Kelvin, além do choque de seu pai ter "ressuscitado", o mais difícil de aceitar era o fato de que, apesar de estar vivo, ele se recusava a voltar para casa.

E mais, durante todos esses anos, ele estava com a mulher que originalmente o havia traído.

Será que Kelvin esteve errado o tempo todo?

A infidelidade daquele tempo não foi uma armadilha, nem uma situação forçada, mas simplesmente um homem que realmente mudou de coração.

Por querer estar com a mulher amada, ele abandonou seus filhos pequenos, chegando a forjar sua própria morte?

"Desculpe, não podíamos contar a vocês sobre o que aconteceu naquele tempo," o homem pediu desculpas em voz baixa, ainda relutante em revelar a verdade.

Bárbara disse: "Eu entendo, talvez você tenha suas razões. Talvez, tenha sido para nos proteger, decidindo suportar a dor sozinho, sem nos contar. Mas você já pensou? Sem nos dizer, só nos resta especular sobre o que aconteceu. Embora eu não saiba o que Kelvin pensa, como sua esposa, posso ter uma ideia. Acho que ele deve sentir que você traiu a mãe dele, se apaixonando pela Sra. Rios. Por ela, você chegou a matar a mãe dele, abandonar ele e sua irmã, forjando uma morte para fugir com a Sra. Rios."

"Não, não é isso," Celso Martins foi tão surpreendido por suas palavras que seus olhos se arregalaram, negando imediatamente.

Elma também disse: "Como vocês podem pensar assim? Não, não é o que vocês estão imaginando."

Bárbara respondeu: "Não é surpreendente que pensemos assim, dado o cenário atual, nossa imaginação só pode ir tão longe. Se quiserem que mudemos de ideia, melhor nos contar a verdade. Kelvin não é mais uma criança, ele tem capacidade para assumir riscos e resolver crises."

"Talvez você esteja certa, mas... nem tudo é tão simples," Celso disse, amargurado.

Apesar de dizer isso, ele decidiu revelar a verdade.

"Eu posso contar a verdade para vocês, mas vocês também precisam prometer para mim. Não importa o que ouçam, não vão mais investigar. Vamos fingir que nunca ouviram nada, e que... nunca me viram."