Casamento Impulsivo romance Capítulo 632

Glorinda seguiu, querendo intervir.

Mas ela simplesmente não conseguia impedir Helena.

Helena, que não era de fazer cerimônia ou se compadecer, empurrou-a sem delicadeza, quase a derrubando no chão.

"O que vocês estão esperando? Segurem ela. Se ela entrar, o Diretor Amaral vai quebrar as pernas de vocês", gritou Glorinda, histérica.

Na verdade, ela não temia a exposição do Diretor Amaral, mas sim a de outra pessoa.

Ela sabia quem era essa pessoa e definitivamente não queria que Helena descobrisse.

Mas como os dois seguranças poderiam deter todos eles?

Bárbara, que também tinha trazido seguranças, viu neles uma utilidade.

Sem que Bárbara precisasse dizer uma palavra, Cecília acenou e os seguranças que trouxe dominaram os dois homens.

Helena empurrou a porta e viu que estava trancada por dentro.

Com um resmungo, recuou dois passos e disse aos outros: "Abram espaço."

Imediatamente, todos se afastaram.

Sem pedir licença, Helena deu vários chutes na porta, que era mais decorativa do que funcional, e acabou derrubando-a.

No momento em que a porta caiu, as pessoas do lado de dentro estremeceram de medo, olhando para eles com olhos arregalados.

Um grupo de homens e mulheres, alguns até reconhecíveis das telas grandes.

Mas o mais familiar de todos era Bráulio!

Ao vê-lo, Helena arqueou uma sobrancelha: "Então, ele é o seu patrocinador?"

Bráulio olhou friamente para Glorinda.

Imediatamente, Glorinda começou a soluçar e se desculpou com ele: "Desculpe, Presidente Rios, eu juro que não foi intencional."

"Realmente não foi intencional, ela só teve azar. Ou talvez, tenha sido um plano divino para nos deixar saber disso", disse Helena.

Os outros ficaram tremendo de medo, sem ousar falar.

Apenas o Diretor Amaral, parecendo ter assistido a um grande espetáculo, sorriu para Bráulio: "Presidente Rios, não fique tão zangado. Mulheres, sabe, só precisam de um pouco de adestramento."

Bráulio riu, mas, será que Helena era mesmo o tipo de mulher que se deixava adestrar?

"Glorinda, acompanhe o Diretor Amaral."

Com uma ordem, Glorinda foi mandada embora.

Seu rosto ficou instantaneamente pálido, e ela olhou para Bráulio com lágrimas nos olhos, balançando a cabeça em sinal de recusa, esperando que ele revogasse a ordem.

O olhar de Bráulio esfriou.

Glorinda fechou os olhos em desespero e, ao abri-los novamente, a resistência e o desespero haviam desaparecido.

Ela se tornou sedutora e sinuosa, caminhando em direção ao Diretor Amaral.