Casamento Impulsivo romance Capítulo 637

Bráulio se apressou a procurar seu telescópio, mas ele não estava mais na prateleira.

Helena sorriu e comentou: "Não era de boa qualidade, desmontou facilmente."

"Não tem problema, o importante é que você se divertiu."

Bráulio olhou para as peças do telescópio no lixo e soltou um sorriso amargo, tentando parecer generoso.

Helena, indiferente, virou-se para ir embora.

Porém, Bráulio a chamou novamente e disse: "No próximo mês, com certeza, começamos. Não me pressione mais e não deixe o Kelvin me pressionar. Quando digo que começamos no próximo mês, é porque começamos no próximo mês."

"Por que tem que ser no próximo mês?" Helena se virou para ele e perguntou: "Consultei alguém e disseram que começar este mês traz sorte. Quanto antes começar, mais cedo termina, e é só benefícios para a empresa."

"Eu tenho meus motivos, posso te garantir que no próximo mês começamos." Bráulio assegurou.

"Tá bom, mas você pode me dizer exatamente em que dia do próximo mês? Você me conhece, não acredito em promessas vagas. Quero saber a data certa."

"No dia primeiro, com certeza começamos." Bráulio prometeu.

Helena assentiu, indicando que acreditava nele.

“Helena.”

Quando estava prestes a sair, Bráulio a chamou novamente.

Helena, impaciente, perguntou: "O que mais você quer?"

"Já que você veio, não pode ficar mais um pouco?" Bráulio pediu.

Helena respondeu com indiferença: "Não posso, estou com sono. Vou dormir."

Dizendo isso, virou-se decidida e foi embora.

Bráulio levantou a mão para tentar segurá-la, mas só agarrou o vazio, soltando um riso amargo.

Ela ficou furiosa!

Julieta rapidamente perguntou: "E aí? Meu irmão admitiu que estava errado?"

"Admitiu nada," Rosália respondeu irritada, "ele disse que gostava da Helena desde a primeira vez que a viu. Esse hábito não tem como mudar. Eu realmente... devo ter uma dívida com a família Silva de uma vida passada. Fui enganada pelo Hector Vargas e agora meu filho está sendo enganado pela filha dele."

"Mãe, será que é o karma de você ter causado a morte do Tito Vargas?" Julieta perguntou assustada.

Rosália: "..."

"Você é burra? Eu não matei ele e nem sequer pensei em matar."

Ela deu um tapa na cabeça da filha, como pôde ter gerado uma tola dessas?

"E agora, o que fazemos? Não quero que meu irmão case com a Helena, não quero ela como minha cunhada." Julieta disse, pisando forte no chão com a boca torta após o tapa.

Rosália fechou os olhos e, massageando as têmporas doloridas, disse: "Pare de reclamar e me deixe pensar com calma sobre o que fazer."