Casamento Impulsivo romance Capítulo 641

“Já te contei o que querias saber. Se quer contar para o Kelvin, a decisão é sua.” disse Edvaldo.

“Essas são só suas suposições, não quer dizer que sejam verdadeiras.” disse Bárbara.

Edvaldo deu um sorriso amargo: “Nós dois sabemos o quão confiáveis são essas suposições. Uma mulher que descobre a traição do marido, reage de forma impulsiva e foge com um homem que a ama há anos - essa trama parece muito mais plausível. Caso contrário, como explicar que ela nunca voltou, mesmo sendo livre para fazê-lo?”

Bárbara abaixou a cabeça e suspirou.

É, Celso também poderia ter voltado, mas não voltou, certamente sabe a razão.

“Não podemos contar isso para o Kelvin, ele ficaria devastado.”

Ela não conseguia imaginar como ele ficaria se soubesse a verdade.

“Eu já disse o que precisava, agora é com você decidir se conta ou não.” disse Edvaldo.

Bárbara assentiu.

Mas os dois esperaram por muito tempo, e Zaira não apareceu.

Bárbara sugeriu: “Liga para ela! Peça para vir logo, quero acabar com isso e ir descansar.”

Edvaldo concordou, pegou o celular e ligou para Zaira.

“Desculpe, o número que você ligou está desligado.”

A voz fria do outro lado informou.

Edvaldo franziu a testa, intrigado: “Por que Zaira desligou o celular?”

“Desligado?” Bárbara franziu levemente o cenho.

Edvaldo disse: “Sem problema, vou ligar para o editor.”

O editor era um contato de Zelio Silva, então Edvaldo ligou para Zelio, conseguiu o número e ligou para o editor.

Mas o editor disse: “Sra. Silva saiu faz uma hora, disse que ia se encontrar com a irmã.”

Mas não fazia sentido. Mesmo sem Bárbara por perto, Kelvin não se interessaria por ela.

Porém, como ela tinha problemas mentais, não dava para usar a lógica comum.

“Liga para o Sr. Martins e pergunta se Zaira foi procurá-lo.”

“Vou ligar agora.”

Bárbara rapidamente pegou o celular e ligou para Kelvin.

Kelvin respondeu: “Não veio me procurar, estou na empresa, sem agendamento ela não entra.”

“Ela sumiu, tínhamos combinado de nos encontrar, mas esperamos e ela não apareceu. O celular está desligado, não conseguimos contato.” Bárbara disse, preocupada.

Kelvin, despreocupado, disse: “Com o estado mental dela, sumir do nada não é incomum. Não fiquem tão preocupados, talvez ela entre em contato logo.”

“Pode ser,” disse Edvaldo, “mas não vou ficar tranquilo até encontrá-la e garantir que está bem.”