Casamento Impulsivo romance Capítulo 660

“Já devem ter passado três horas, vô, é melhor deixar eles se levantarem! Não queremos que acabem com os joelhos e depois nos deem trabalho cuidando disso.” Kelvin olhou para o relógio e disse ao velho.

Elvina soltou um suspiro de alívio.

Esse garoto finalmente disse algo sensato.

“Eu pedi para o meu filho ajoelhar, não ela. Foi ela que quis se juntar, o que eu posso fazer?” Leandro disse irritado, apontando para Elma.

Kelvin deu uma risada seca: “Claro que é por causa do amor profundo que eles compartilham, mas Sra. Rios, aqui em casa, talvez o espírito da minha mãe ainda esteja observando. Não acha nojento esse show de amor conjugal aqui?”

“Eu sei que vocês me detestam, mas eu só quero estar com Celso, qual é o erro nisso?” Elma, ajoelhada e pálida, quase desmaiando, ainda assim falou com teimosia.

Elvina ficou tão furiosa que o rosto ficou pálido de raiva, e não aguentou mais. Avançou em direção a Elma, levantando a mão para bater nela.

No entanto, Celso se colocou na frente de Elma, implorando a Elvina: “Rosa, se quer bater, bata em mim. A culpa é toda minha, não tem nada a ver com ela.”

“Pai, como pode... como pode fazer isso?” Elvina, com os olhos vermelhos de raiva, chorou ao questioná-lo.

Sendo a primeira filha da família e uma menina, Elvina sempre teve um laço mais forte com o pai do que Kelvin.

Celso sempre foi muito carinhoso com a filha, mesmo depois do nascimento do filho, ele a carregava nos braços todos os dias.

Aquele pai que antes era tão bom, tão amoroso com a mãe, como ele pôde se tornar assim?

Elvina não conseguia aceitar isso, sentia como se o coração estivesse sendo dilacerado, doendo a ponto de sufocar!

As lágrimas caíam sem parar, impossível contê-las.

“Mana, por que chora? Não vale a pena chorar por alguém assim.” Kelvin se aproximou, colocando um braço ao redor dos ombros dela, tentando confortá-la com a voz baixa.

Leandro, cheio de dor e tristeza, finalmente perdeu o controle e ordenou que eles fossem embora.

Três horas, ajoelhados por três horas.

Eles preferiam morrer ajoelhados a contar a verdade, e Leandro finalmente perdeu a paciência!

“Desculpe, pai, foi tudo culpa nossa. Vamos sair imediatamente, não vamos incomodá-lo mais.” Celso tentou se levantar, mas devido à perda de um braço, teve dificuldade.

Elma tentou ajudá-lo, mas depois de três horas ajoelhada, mal conseguia cuidar de si mesma, muito menos dele.

No final, os dois se levantaram com dificuldade, apoiando-se mutuamente.

Ao vê-los se amparando, Kelvin sentiu aversão e disse friamente: “Já está tarde, sair amanhã não seria um problema.”