Casamento Impulsivo romance Capítulo 67

"Barbie, por que você não passa a noite comigo no meu apartamento hoje?" Janete sugeriu, incapaz de se conter, depois que ela e Bárbara terminaram de jantar e saíram do restaurante.

Bárbara balançou a cabeça: "Não, eu prefiro ir para casa. Algumas coisas precisam ser enfrentadas, e certas palavras precisam ser ditas cara a cara. Desde o início, nosso casamento foi uma decisão impulsiva. Se ele quer voltar atrás agora, eu posso entender."

"Entender o quê?", Janete exclamou irritada. "Mesmo que tenha sido um impulso, mas se é para desistir, deveria ser depois de vocês se separarem, e não ele procurando outras enquanto ainda está com você, te deixando como segunda opção."

Bárbara sentiu um nó na garganta, também triste por essa razão.

Mas diante de Janete, ela tentou segurar as lágrimas, temendo deixar sua amiga ainda mais irritada.

"Barbie, se você quiser que eu vá lá e dê uma lição nele, é só avisar. Mesmo que eu acabe na cadeia, vou garantir que ele se arrependa."

Janete arregaçou as mangas, com um olhar determinado.

Bárbara a deteve: "Não faça nada. Eu mesma vou conversar com ele. Acho que... ele não é irracional, ele deve ter uma explicação."

"Você sempre vê o melhor nas pessoas. Muitos homens são escrotos por dentro e por fora, e todas as desculpas são as mulheres que encontram para eles", Janete disse amargamente.

Ainda assim, ela respeitou a decisão de Bárbara.

Ao se despedirem, ela fez Bárbara prometer que, se algo acontecesse, deveria ligar para ela imediatamente, e ela viria correndo.

Quando Bárbara chegou em casa, Kelvin ainda não tinha voltado.

Amanda, a empregada, pegou sua mala perguntando, "Senhora, tem algo de valor aqui dentro? Se não, posso começar a arrumar."

"Não tem, pode arrumar", Bárbara respondeu, balançando a cabeça.

Amanda levou a mala para o andar de cima.

Nesse momento, Kelvin chegou.

Ao vê-la, ele levantou uma sobrancelha e se aproximou.

"Quando é que você chegou? Desculpe, na próxima vez vamos juntos, e prometo que não sairei antes do fim."

Enquanto falava, tentou abraçá-la pela cintura.

"Não é isso, não é sobre o evento. Por favor, me solte para podermos conversar direito", Bárbara disse baixinho.

Ele havia ido a um encontro às escondidas, como ainda tinha a cara de pau de falar com ela desse jeito?

Ela se perguntava se, como Janete disse, os homens realmente não têm vergonha quando traem, sem sentir um pingo de culpa?

"Eu quero conversar assim, te abraçando."

Kelvin a levantou e sentou-se na cadeira de vime, colocando-a em seu colo.

Bárbara se debateu, mas a força do homem era muito grande, e ela não conseguia se soltar.

Depois de um breve momento de luta, ela sentiu uma mudança no corpo dele e ficou assustada demais para se mover novamente.

O homem sorriu satisfeito, observando as bochechas dela corarem, sentindo-se alegre.

Ele não resistiu e deu um leve beijo em sua bochecha ardente, dizendo, "Agora me fale, o que você queria me contar?"