Casamento Impulsivo romance Capítulo 739

Kelvin suspeitava que Alexandre iria agir, mas não esperava que fosse tão rápido e de uma maneira tão baixa.

O gerente do hotel, Franco, apareceu à sua porta no meio da noite, implorando timidamente: “Sr. Martins, o senhor também é um homem de negócios, deve entender a minha situação. Espero que tenha um coração generoso e se mude hoje mesmo. Eu reembolsarei todos os seus custos em dobro. Fico lhe devendo um favor, qualquer coisa que precisar no futuro, se estiver ao meu alcance, farei sem hesitar.”

“Gerente Franco, não precisa dizer mais nada, eu entendo. Vamos nos mudar imediatamente. No entanto, gostaria que o senhor transmitisse uma mensagem para ele,” Kelvin respondeu.

O gerente Franco perguntou rapidamente: “O que o senhor gostaria que eu dissesse? Eu garanto que a mensagem será entregue.”

Contanto que Kelvin se dispusesse a partir, ele estava disposto a fazer qualquer coisa, até mesmo se ajoelhar.

“Está tão ansioso para me ver partir, está com a consciência pesada?” Kelvin disse.

Franco ficou surpreso: “É só isso que devo dizer?”

“Sim, é só isso.”

O gerente Franco mostrou uma expressão de desconforto, pois a frase não soava muito bem.

Mesmo assim, ele rapidamente garantiu a Kelvin: “Fique tranquilo, Sr. Martins, eu passarei a mensagem.”

Expulsar Kelvin o fazia se sentir culpado. Embora Kelvin não tivesse um grande vínculo comercial com o hotel, ele ainda era um cliente importante. Para não ofender completamente um cliente tão valioso, ele se comprometeu a transmitir a mensagem, mesmo que fosse desagradável.

“Muito obrigado, Gerente Franco,” Kelvin agradeceu.

Franco esboçou um sorriso sem graça, sentindo que não merecia tal agradecimento.

“Sr. Martins, não precisa agradecer. Só de o senhor não guardar rancor de mim, já estou mais do que grato. Espero que no futuro possamos ter a oportunidade de trabalhar juntos novamente, e que este incidente não faça o senhor ter uma má impressão do nosso hotel.”

Kelvin deu um sorriso, mas não se comprometeu.

Ele chamou Cecília e os outros para começar a arrumar as malas.

Quando chegaram, sabiam que ficariam ali por um bom tempo.

“É um absurdo, poderiam ao menos esperar amanhecer para nos fazerem mudar,” Bárbara disse, irritada.

No meio da noite, para onde iriam?

Mesmo se encontrassem outro hotel, não sabiam se seriam aceitos no meio da noite.

“Se não podemos ficar em um hotel, onde vamos ficar? Vamos acampar ao ar livre?” Bárbara perguntou.

“Como eu poderia deixar você acampar ao ar livre?” Kelvin disse, incrédulo. “Você acha que seu marido é tão inútil assim?”

“Claro que eu acredito em você,” Bárbara disse rapidamente, “é que aconteceu de repente, e é compreensível que você não estivesse preparado.”