Casamento Impulsivo romance Capítulo 93

"Está bem, te solto agora."

Inicialmente, Nicanor agarrou com força o pulso de Bárbara, que após repreendê-lo, ele a soltou bruscamente.

Bárbara, desequilibrada pela inércia, não conseguiu se segurar e caiu direto no córrego.

"Ah, socorro!"

Bárbara se debateu na água, embora ela não fosse profunda.

Nicanor, de pé na margem, observou-a com satisfação e disse: "Sra. Barroso, da última vez que a senhora fez uma jogada para mim, isso é uma retribuição."

"Seu imbecil, com esse frio, você joga a Barbie na água?"

Janete, tentando se libertar da pessoa que a segurava, xingou enquanto empurrava.

Nicanor olhou para ela e com um resmungo frio disse: "Vocês deveriam saber o que acontece ao me desafiar. Desta vez foi apenas uma pequena lição, mulher, é preciso ter a consciência de ser mulher. Problemas que poderiam ser resolvidos com o corpo, vocês preferem resolver com a vida."

A mulher que havia gritado se aproximou, se aninhando ao lado dele, também observando Bárbara na água com um ar de satisfação maldosa.

No entanto, Bárbara, embora inicialmente assustada ao cair na água, logo se acalmou e conseguiu se levantar nadando.

Felizmente era apenas um pequeno rio, de águas rasas, facilitando levantar-se.

Mas, inesperadamente, Nicanor era tão desprezível que, quando a viu tentando sair, fez com que alguém a empurrasse para trás com um pedaço de pau, impedindo-a de sair.

"Da última vez que fui severamente repreendido pelo velho em casa, você acha que jogá-la na água seria o fim? Fique aí dentro até que eu ache que está tudo bem, depois você pode sair."

"Seu imbecil, seu imbecil."

Janete, furiosa, começou a chorar e tentou chamar a polícia.

Mas quem a estava segurando, como poderiam permitir que ela chamasse a polícia?

Eles rapidamente tomaram seu celular, impedindo-a de fazer a ligação.

Bárbara tremia de frio na água, seu rosto rapidamente ficou pálido e ela parecia prestes a desmaiar.

"Eu... eu estou bem, chame... chame a ambulância." - disse Bárbara, trêmula.

Janete disse indignada: "Não, temos que chamar a polícia, para que esse idiota seja preso".

"Não podemos chamar a polícia" - Bárbara a interrompeu, com a voz trêmula: "ele estava apenas se vingando de nós por termos armado uma cilada para ele da última vez. Mais cedo ou mais tarde, ele faria isso. Se o deixarmos descontar em nós agora, ele provavelmente não nos incomodará mais. Mas se chamarmos a polícia e ele for preso, o projeto estará perdido."

"Que se dane o projeto, um emprego que é uma droga, podemos simplesmente pedir demissão, não podemos aceitar esse tipo de tratamento." - Janete disse teimosamente.

Bárbara sacudiu a cabeça: "Não podemos, foi difícil entrar no Grupo Martins, não podemos desistir tão facilmente. O que aconteceu, aconteceu, agir impulsivamente não resolve nada, me ouça, não chame a polícia."

"Ok, eu prometo. A ambulância vai chegar logo, aguente firme."

Janete a abraçou com força, tentando aquecê-la.

Mas agora as duas estavam molhadas e, com o vento frio, a situação delas era praticamente a mesma, tremendo de frio.

Para receber atendimento médico o mais rápido possível, as duas se apoiaram uma na outra e desceram, esperando o teleférico turístico lá embaixo.