Casamento Rápido, Marido Rico romance Capítulo 1190

Sra. Erica apenas murmurou algumas palavras, sem continuar com o assunto.

- Querido, aquele carro que você me deu de presente no Dia dos Namorados, peça para a dona Izete trazê-lo. Sem carro é muito inconveniente sair. - Pediu Aurora, virando-se para Bruno.

- Claro. - Bruno respondeu com um sorriso afável. A felicidade em seus olhos era evidente. Finalmente conseguiu entregar o presente de Dia dos Namorados que havia planejado para sua esposa. Ele se sentiu satisfeito.

Sra. Erica se virou para Aurora, que estava sentada ao seu lado.

- Aurora, é assim mesmo que deve ser. Seu homem trabalha para ganhar dinheiro para você gastar. Quanto mais você gastar, mais feliz ele fica e mais motivado ele fica para ganhar dinheiro. Se você não gastar, o dinheiro dele vira apenas uma sequência de números, sem nenhum significado ou senso de realização.

Aurora riu suavemente, os olhos brilhando com carinho e gratidão.

- Vovó, eu não estou precisando de dinheiro.

Ela sabia que Bruno frequentemente depositava dinheiro no cartão doméstico. Seus próprios fundos estavam quase esgotados, mas com o dinheiro que Bruno lhe dava, ela não conseguia gastar tudo, por mais que tentasse. E ela não era do tipo que gastava dinheiro à toa.

Ela estava sempre bem-vestida graças a Bruno. Agora, até seus produtos de beleza e maquiagem eram todos bancados por ele. Quando ela ia fazer compras, muitas vezes nem sabia o que comprar, pois não precisava de nada.

- Vovó, eu dei todo o meu patrimônio para a Aurora, mas ela não quis aceitar. - Interrompeu Bruno.

Sra. Erica balançou a cabeça, um misto de surpresa e reprovação no olhar.

- Aurora, você é boba por não aceitar. Se você tivesse aceitado todo o patrimônio de Bruno, seria a mulher mais rica da Cidade G. Não precisaria administrar uma livraria ou investir em projetos, apenas aproveitaria para explorar o máximo de Bruno.

Bruno, que estava ouvindo a conversa, não conseguiu conter um suspiro e um leve sorriso.

- A senhora realmente é minha vovó.

Depois do café da manhã, Bruno e Aurora foram buscar Michel na cantina exclusiva de café da manhã. Em seguida, Bruno levou Aurora de volta para a livraria antes de ir para o trabalho.

- Tio, vou para a loja.

O velho Sr. Leite assentiu com a cabeça.

- Vá com cuidado. Peça para o motorista te levar, está chovendo lá fora.

- Por que motorista? Ela vai todos os dias sozinha. Não quero que o motorista leve ela! - Exclamou a Sra. Leite, sua voz ainda mais alta e aguda.

Natália não respondeu. Pegou sua bengala e foi até a entrada, onde apanhou um guarda-chuva. Saiu da casa em silêncio, a chuva fina começando a molhar sua pele enquanto ela abria o guarda-chuva.

Ela viveu naquela mansão por mais de vinte anos. Mesmo sem enxergar, sabia se movimentar com facilidade. Cada degrau, cada canto, estavam gravados em sua memória.

- Por que não foi ela que sofreu o acidente? - A Sra. Leite murmurou, ainda irritada, depois que Natália saiu.