Casamento Rápido, Marido Rico romance Capítulo 192

Bruno disse com indiferença:

- O Sr. Jean não é um bom lutador, mas a família Tavares é a número um da Cidade A, assim como a minha família Alves, aqui na Cidade G. Para garantir a própria segurança, ele só pode viver cercado de guarda-costas, não é nada espantoso. Se você tem inveja da pompa do Sr. Jean, você também pode trazer dez ou oito guarda-costas com você todos os dias.

Paulo não trazia seus guarda-costas, ele mesmo era um ótimo lutador.

Além disso, poucas pessoas sabiam quem ele realmente era, e seria muito chamativo se ele saísse com guarda-costas.

Os dois homens estavam conversando sobre negócios quando a secretária bateu à porta.

- Presidente Bruno, o café que o senhor pediu.

A secretária trouxe o café recém-preparado e o colocou gentilmente na frente de Bruno.

Quando a secretária saiu, Paulo provocou seu amigo e chefe:

- Depois de sair correndo para ficar de grude com sua esposa na hora do almoço, você não está com disposição para trabalhar esta tarde, né? Tome mais duas xícaras de café.

O rosto de Bruno estava sombrio.

Que grude? Ele tinha a sensação de que ele e Aurora estavam tendo problemas novamente.

Ela tinha vindo buscá-lo no trabalho para almoça e ele tinha se mostrado infeliz. Ela não disse nada, muito menos ficou brava, mas Bruno ousava dizer que ela nunca mais viria ao Grupo Alves para buscá-lo no trabalho.

- O que houve? Está tão pálido. Vocês não brigaram de novo, né? Me parece que Sra. Aurora tem um bom temperamento.

Não parecia uma pessoa irracional.

Bruno ficou em silêncio por um longo tempo, mas não disse porquê. Paulo era bom em guardar segredos, mas gostava de fofocar, e ele tinha medo de que Paulo soubesse demais, ficasse bêbado um dia e falasse tudo sobre ele. Mas ele também queria encontrar, em Paulo, uma maneira de aliviar o impasse invisível entre ele e Aurora.

Então, ele disse:

- Parece que eu, de certa forma, a magoei.

Os olhos de Paulo se iluminaram e ele perguntou:

- Como? Conte-me.

Bruno lhe deu um chute por baixo da mesa.

Ele nem sequer permitiu que ela entrasse em seu quarto, com medo de que ela se aproveitasse dele.

No quarto dela, ele também não queria entrar, com medo de ver o que não devia, como aconteceu na primeira noite.

- Mas posso compreender que essa seja a maneira normal de você lidar com isso, afinal, como você foi forçado a se casar com ela pela sua avó, talvez você se divorcie logo.

Conhecendo o Bruno, o Paulo sabia que a vida de casado do Bruno e da Aurora era calma, uma parceria de pura convivência.

- Você está esperando que eu me divorcie? - Bruno perguntou de forma estranha.

Ele pegou a xícara de café e tomou alguns goles.

Paulo riu:

- Por que eu esperaria que você se divorciasse? Isso não me faria bem. Dado o seu temperamento, você não pretende ficar casado com Aurora para o resto da vida, mas apenas para lidar com sua avó, caso contrário, não teria se casado às escondidas. Não é justo com sua esposa, seria um sofrimento para ela. O fato de você não se importar se ela vai sofrer ou não, significa que você não pretende viver com ela pelo resto da vida. Nesse caso, você a estaria protegendo, casando-se em segredo. Quando vocês se separarem, ela poderia se casar novamente sem repercussões.

Por alguma razão, ouvir a análise de Paulo e a menção ao novo casamento de Aurora, fez com que o sentimento de desconforto no coração de Bruno ficasse ainda mais forte.