Casamento Rápido, Marido Rico romance Capítulo 193

- O João quer que a gente vá jantar no lugar de sempre amanhã. O cara sempre nos convida para jantar no Restaurante Marvolo. Admito que a comida é boa, mas eu nem me daria ao trabalho de ir se a Cafeteria Yasmin da Sra. Erica não ficasse bem ao lado, na qual podemos ir e relaxar. – Disse Paulo.

- Era lá que costumávamos ir no passado, o João é uma pessoa nostálgica. – Respondeu Bruno.

No passado, os três ainda não tinham chegado onde estavam hoje, Bruno não era nem mesmo um pequeno executivo na época. Como ele não gostava de revelar seu status de família rica, então os três amigos costumavam ir comer em restaurantes de médio padrão.

A Cafeteria Yasmin era a maior e mais exclusiva cafeteria da Cidade G. Ao seu redor, tanto as lojas de roupas, quanto os restaurantes, eram todos de padrão médio para cima.

Se fossem de um padrão muito baixo, não conseguiriam atrai a clientela da Cafeteria Yasmin.

As pessoas, que frequentavam a cafeteria, eram geralmente a elite do mercado de trabalho da região, e essas elites nunca eram mesquinhas consigo mesmas. Quando saíam da cafeteria, muitas vezes iam experimentar outras culinárias, comprar roupas ou algo assim. Por isso, naquela rua movimentada, a Cafeteria Yasmin era o centro de uma cadeia de consumo de médio e alto padrão.

- Você vai? - Perguntou Paulo

- Alguém está disposto a me pagar o jantar, é claro que eu vou.

Bruno estava com um raro sorriso no rosto, Paulo e João eram seus melhores amigos.

Uma coisa era o João tê-lo convidado para jantar, mas o motivo principal de Bruno ter aceitado o convite foi para não ficar muito constrangido em casa, encarando a Aurora.

- Então eu vou também, afinal, é fim de semana e a gente devia relaxar. Depois do jantar, que tal dar uma passadinha na cafeteria da sua avó, e depois irmos fazer um churrasco noturno na praia?

Bruno recusou.

Seria melhor ir jogar golfe do que a um churrasco.

Paulo tagarelou por um longo tempo, antes de ir embora.

Depois que ele saiu, Bruno ligou para sua avó.

- Alô, Bruno. Então, Aurora já te contou?

- Contou. – Respondeu Bruno com a voz baixa. - Vovó já está com uma idade avançada e não deve se lembrar muito bem das coisas, então vou lembrá-la mais uma vez... Eu me casei com Aurora como a senhora queria, mas quanto a outras coisas, a senhora não deveria se meter!

Bruno ficou sentado na sala por um tempo, antes de voltar para seu quarto.

A noite se passou tranquilamente.

Quando Bruno acordou no dia seguinte, o sol já estava queimando a sua bunda.

Aurora não estava mais em casa, mas havia saído para empacotar um café da manhã para ele e colocado-o sobre a mesa, onde ele poderia enxergar, assim que saísse.

Bruno foi até lá e viu um bilhete sob a caixinha de comida, que ele pegou e leu: "Fui para a casa da minha irmã, não voltarei para almoçar, resolva você mesmo".

Ele amassou o bilhete em uma bola e o jogou na cesta de lixo.

Era melhor assim, já que, de qualquer forma, ele iria se encontrar com seus amigos para almoçar. Os dois seguiriam seus próprios caminhos.

Aurora havia embalado o café da manhã para ele, então Bruno abriu a tampa da caixinha descartável e viu que era quibe. A princípio, ele não queria comer isso, então fechou a tampa, pegou a caixinha e estava prestes a jogá-la no lixo. Porém, o seu movimento parou.