Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 50

Viviane ignorou o olhar de Gustavo e esboçou um sorriso sutil:

- Sr. Gustavo, sua memória está falhando. Nos anos anteriores, meu avô sempre me reservava um lugar à mesa principal.

A simples menção de "Sr. Gustavo" esticava silenciosamente o espaço entre eles. Gustavo pressionou as têmporas, descontente com o tratamento formal. Ele lembrava que Viviane costumava chamá-lo apenas de Gustavo.

Débora pigarreou duas vezes, atraindo imediatamente o olhar de Gustavo para si.

- Está se sentindo mal? Quer que eu te leve para casa?

Débora sacudiu a cabeça com dificuldade, mas seus olhos brilhavam com um traço de mesquinharia. Ostensivamente, ela exibia o quanto Gustavo se importava com ela para Viviane.

Viviane estava imune a essas trivialidades. Ela estava prestes a sair quando ouviu Débora dizer:

- Hoje é o aniversário do nosso avô. Eu gostaria de ficar. Você não vai me expulsar, vai?

Antes que Viviane pudesse responder, o avô interveio:

- Eu não a convidei.

Débora ficou pálida e olhou para Gustavo, desorientada. Gustavo se posicionou na frente de Débora:

- Vô, Débora está aqui com boas intenções. Por que falar assim com ela?

Viviane observou a cena e repentinamente se lembrou do momento em que Ricardo a protegeu pela primeira vez. Onde ele estaria agora? O que ele pensaria ao saber que ela se casaria com Gustavo? Ele viria homenageá-la após sua morte?

- Viviane...

A voz do avô trouxe Viviane de volta à realidade.

- O que foi, vovô?

Ele continuou:

- Viviane, ela é sua prima, parte da família Ribeiro. A decisão de ela ficar ou ir embora, eu deixo com você.

Ao ouvir isso, tanto Débora quanto Gustavo empalideceram. O significado por trás da ação do avô era claro: Viviane era a matriarca da família Barros e tinha o direito de decidir o destino dos outros.

Sob o olhar encorajador do avô, Viviane assentiu levemente:

- Vovô, antes de decidir se eles devem ficar ou ir, posso fazer algumas perguntas?

O avô respondeu:

- Claro que sim.

- Essa pergunta é tão difícil de responder? - Disse Viviane. - Ou você não está apaixonada por ele e só está aproveitando o cuidado dele?

Os lábios de Débora empalideceram enquanto ela tentava se explicar apressadamente:

- Não é isso, o que sinto por Gustavozito é apenas amor fraternal.

- Ótimo. - Viviane se inclinou com um sorriso. - Então você sabe qual é o relacionamento de Gustavo com você?

O coração de Débora acelerou enquanto seus olhos se arregalavam para encarar os traços faciais ampliados de Viviane.

- Cunhado...

- Vejo que você não está confusa, irmã. - Viviane deu um tapinha no ombro de Débora. - Mas às vezes você realmente não tem senso de limites. Para evitar que você tome o caminho errado no futuro, eu quero que você faça um voto terrível. Se um dia você se casar com Gustavo, será atropelada por um carro assim que sair de casa!

As últimas palavras foram sussurradas no ouvido de Débora.

As veias no pescoço de Débora pulsavam loucamente enquanto seus olhos encaravam Viviane com uma tonalidade avermelhada.

- O quê? Você não estaria realmente pensando em se casar com seu cunhado, estaria?

Viviane enfatizou a palavra "cunhado" com um tom particularmente pesado.