Casamento relâmpago, marido misterioso se revela um bilionário romance Capítulo 51

Débora tremeu por inteiro, olhando para Gustavo em busca de ajuda, mas encontrou o olhar gélido do avô.

Seu coração esfriou instantaneamente.

- Então você realmente quer ficar com seu cunhado?

O velho franzia a testa e o sorriso em seu rosto desaparecia visivelmente.

A respiração de Débora tornou-se abruptamente ofegante e ela rapidamente tentou se justificar:

- Não, vovô, eu não...

- Se não, então não tem nada a temer em jurar.

Débora mordeu o lábio com força e, sob o olhar insistente de todos, declarou pausadamente:

- Sim, eu, Débora, juro que se eu me casar com meu cunhado no futuro, serei atropelada por um carro ao sair de casa.

Terminando, ela levantou a cabeça, seus olhos repletos de rancor fixados em Viviane.

Viviane sorriu levemente.

Se Débora queria que ela morresse, então faria com que Débora nunca pudesse se casar com Gustavo em toda sua vida.

Mesmo se casasse, seria assombrada pelo juramento, vivendo em constante inquietação.

- Com este juramento te prendendo, acredito que não seguirá por um caminho errado. Hoje é o aniversário do vovô, e você está doente, mas já que veio, fique. - Disse, e então levantou os olhos para Gustavo. - Gustavo, obrigada por cuidar da Débora durante esse tempo. Não temos nenhum homem em casa, é realmente incômodo.

Sua fala foi impecável.

Não importava quão sórdida fosse em sua vida privada, as pessoas apenas lembrariam da elegância de Viviane naquele dia.

O avô estava particularmente satisfeito com o manejo de Viviane, dizendo diretamente:

- Viviane, hoje você vai se sentar ao meu lado.

- Claro, vovô.

Viviane se sentou ao lado do avô, elegantemente acomodada.

Gustavo, ao ver o sorriso de Viviane, foi tomado por uma onda de emoções complexas de raiva, ciúmes e desânimo.

Ele entregou Débora a um dos funcionários com um sentimento de desordem em seu coração e dirigiu-se ao backstage.

O olhar de Ricardo pousou na mulher sedutora da tela e ele sorriu levemente. O cinza esverdeado em seus olhos suavizou:

- Eu gosto.

Depois daquele dia, soube que Viviane tinha ido à casa de Helena e decidiu não incomodá-la. Após alguns dias sem vê-la, ela se tornava cada vez mais cativante. Se não fosse pelo resquício de racionalidade que lhe restava, ele já teria saído e a envolvido em seus braços, guardando-a apenas para si. Longe dos olhos dos outros.

- Tio, você está brincando, certo? - Gustavo disse. - Uma mulher com um temperamento tão péssimo, mesmo que você a leve para casa, seria um desastre. Quem sabe quando ela poderia te apunhalar pelas costas.

Ricardo sorriu, lembrando-se dos momentos que passou com Viviane, mas não disse nada.

Os olhos de Gustavo foram atraídos pela gravata no pescoço de Ricardo.

- Tio, por que você está usando uma gravata de marca?

As roupas de Ricardo eram todas feitas sob medida, sem marcas. E além disso, essa gravata parecia bem barata. No máximo, algo em torno de trezentos reais.

Os dedos longos de Ricardo hesitaram por um momento:

- Achei que combinava, então coloquei.

- Mas essa gravata preta é muito comum. Lembro que você tem várias que são de material muito melhor, mais sofisticadas, e assim por diante... - Gustavo de repente se aproximou do rosto de Ricardo, examinando a gravata de perto. - Por que isso me parece tão familiar?