Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 108

- O dinheiro do carro não precisa mais ser transferido para mim. – Disse Bruno, voltando a conversa para a compra do carro.

Aurora não sabia o número de seu cartão bancário e só podia transferir cinquenta mil reais para sua conta PayPal todos os dias.

Mas Bruno não aceitava.

Os cinquenta mil reais que Aurora transferiu para ele naquela primeira noite agora voltaram para o cartão bancário dela.

- Comprar um carro para você também é para que eu tenha uma boa reputação. Normalmente, estou ocupado com o trabalho e preciso levar minha esposa a eventos sociais de vez em quando. Se as pessoas souberem que minha esposa tem que andar em uma bicicleta elétrica que para de funcionar a qualquer momento, onde eu vou ficar com a minha cara?

Bruno considerou que dar um carro a ela era uma forma de ficar bem visto pelos outros.

- Aquilo não foi um presente como pedido de desculpas? - Aurora lhe perguntou.

- Tem.... Múltiplos significados. – Disse ele.

- Já que você me deu um carro, você não precisa mais me dar dinheiro para despesas de casa este ano.

Bruno olhou para ela brevemente, sem responder, mas também sem recusar.

Aurora entendeu isso como uma aquiescência dele e se sentiu muito aliviada por não lhe dever mais nada com isso.

- Quanto à sua avó, não se incomode com eles por enquanto. Quando eles não aguentarem mais, naturalmente vão te pedir desculpas. E também, quanto à casa que seus pais deixaram, se vocês duas entrarem com ação judicial, talvez não possam conseguir tudo de volta, mas precisam pegar pelo menos a metade do valor da casa de volta. Essas pessoas se aproveitam de vocês e ainda se viram para mordê-las. Não há necessidade de ser misericordioso com esse tipo de gente.

Se Bruno tomasse alguma atitude, talvez a família Garcia inteira teria dificuldades até para mendigar na rua.

Mas esse era assunto de Aurora, então ele deu apenas alguns conselhos, e caberia a ela mesma decidir o que fazer.

- Vamos entrar com uma ação judicial para reaver a casa dos meus pais quando minha avó sair do hospital depois da operação. – Disse ela.

Bruno assentiu em silêncio.

Afinal de contas, tratava-se de seus próprios avós, então ela resolveu deixar um pouco de piedade para eles por causa dos laços de sangue.

Ela comia bastante, mas havia preparado muita coisa para o dia e não conseguiria comer tudo, mesmo que tivesse um bom apetite.

- É o Rivaldo, né? Tudo bem, então leve para ele.

Aurora se lembrava muito bem de cada um dos oito cunhados jovens, porque todos eram excepcionalmente bonitos e era impossível não ficar impressionada.

Era sempre fácil de lembrar de uma bela paisagem.

Bruno grunhiu em concordância.

Depois de empacotar tudo, Aurora limpou a mesa e lavou a louça, depois saiu para o terraço para regar suas plantas e flores. Apreciando as flores do dia, ela tirou várias fotos e as postou no Facebook. Era algo que ela fazia todos os dias.

No passado, Bruno raramente olhava Facebook, mas desde que Aurora se tornou sua esposa, ele queria ficar de olho nela e conhecê-la melhor como pessoa, então ele visitava a página dela todos os dias.

Ele também estava acostumado a ser o primeiro a olhar as fotos de flores que ela tirava todos os dias. Porém, ele nunca curtia a postagem, não querendo que ela soubesse que ele estava seguindo silenciosamente seus movimentos.