Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 419

No quarto de Aurora, ela estava ajudando a velha senhora a tirar as coisas da mala e a velha senhora até trouxe seu próprio copo de casa.

- Vovó, o que aconteceu? Você vai se mudar? – Perguntou Aurora.

- Aaai, não fale nisso, é tudo culpa dos filhos ingratos. Eles me fazem ficar preocupada todos os dias e ainda assim não consigo agradá-los. Então decidi deixá-los em paz e vim morar aqui por um tempo, assim eles não vão me incomodar tanto.

Depois de ajudar a velha senhora a organizar suas coisas, Aurora foi para o banheiro preparar a água do banho e chamou:

- Vovó, a água está pronta, a senhora pode tomar um banho quente primeiro.

A velha senhora concordou e voltou rapidamente com seu pijama.

- Por que eu sempre quis ter uma filha ou neta? As meninas são mais carinhosas. Olhe para Bruno, ele nem se importa comigo desde que vim aqui, mas você é muito atenciosa. – Disse a avó.

Aurora sorriu e disse:

- Vovó, quando me apresentou a Bruno, a senhora também disse que ele era muito atencioso. Os filhos e netos têm sua própria sorte, não é necessário se preocupar tanto com eles. A senhora deve aproveitar bem a vida na velhice e não se preocupar tanto.

Na opinião de Aurora, os filhos e netos da velha senhora eram muito amorosos com os pais.

- Adoraria não me preocupar tanto, mas é mais fácil dizer do que fazer. Eu disse que Bruno era atencioso? Você já sentiu a atenção dele por você? Não estou errada, estou?

Aurora sorriu e ficou em silêncio.

Quando Bruno se importava com ela, ele era muito atencioso e cuidadoso.

Não apenas Bruno, todo mundo era igual. Quando nos importamos com alguém, sempre pensamos nessa pessoa, sendo atencioso e cuidadoso.

Depois que a velha senhora tomou banho, ela deitou na cama de Aurora.

Quando Aurora saiu do banheiro, a velha senhora já estava dormindo profundamente e até roncava alto.

Aurora ficou sem palavras.

Aurora era sensível a qualquer barulho e tinha dificuldade para dormir quando havia algum tipo de ruído. Só conseguia dormir bem quando estava completamente bêbada, mesmo que houvesse um forte trovão, ela ainda assim conseguiria dormir profundamente.

- Dona Izete. - Aurora chamou, mas não conseguiu acordá-la.

Ela tentou girar a maçaneta da porta e descobriu que a porta estava trancada por dentro pela Dona Izete. Mesmo que ela conseguisse pegar a chave reserva, não conseguiria abrir a porta.

Aurora não conseguia entrar no quarto de Dona Izete, e em seu próprio quarto havia uma velha senhora roncando tão alto que parecia que o céu ia cair.

Aurora ficou em silêncio por um momento, depois caminhou impotentemente até o sofá, sentou-se e finalmente deitou-se nele. Ela colocou o casaco grosso sobre si mesma e tentou dormir.

Talvez Deus estivesse cooperando com o plano da velha senhora, pois começou a chover.

Ela já estava sentindo frio durante a noite, e a chuva só fez com que ela sentisse mais frio.

O casaco grosso apenas cobria seu corpo, mas não seus pés, que estavam gelados. Ela não conseguia dormir.

Então Aurora se levantou do sofá novamente e decidiu pegar um par de meias em seu quarto, antes de voltar para dormir no sofá novamente.