Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 420

Ela deu alguns passos e, de repente, a porta se abriu.

Não era o seu quarto, era o quarto de Bruno.

Ele estava vestindo um roupão quente e segurando um copo de água, como se estivesse prestes a beber.

O casal se encontrou, olhando um para o outro.

Bruno acendeu a luz casualmente e perguntou a Aurora:

- Ainda não dormiu?

Aurora disse timidamente:

- Bruno, sua avó está roncando muito alto enquanto dorme. Não consigo dormir com todo esse barulho.

Bruno caminhou até a porta do quarto dela, abriu-a e deu uma olhada. Ele realmente ouviu o alto ronco da avó, que claramente estava fingindo. Em seguida, ele fechou a porta silenciosamente e perguntou a Aurora:

- Então, como você vai dormir?

- Queria dormir com Dona Izete, mas ela já está dormindo e não consigo acordá-la. Ela trancou a porta por dentro, então não tenho escolha a não ser dormir no sofá. - Disse Aurora.

Bruno foi pegar água para si mesmo e viu um travesseiro e um casaco no sofá.

- Está muito frio e chovendo esta noite, meus pés estão congelando e não consigo dormir. Vou pegar um par de meias no meu quarto antes de dormir. Amanhã, vamos comprar mais cobertores e uma cama para o quarto de hóspedes. – Continuou Aurora.

No começo, eles planejavam viver separadamente como um casal independente, então não compraram uma cama extra para o quarto de hóspedes. Quando Dona Izete chegou, eles compraram uma cama e um armário para ela, mas o outro quarto ainda estava vazio. Agora, Aurora, como a anfitriã, não tinha lugar para dormir.

- Você não tem água em seu quarto? – Perguntou Aurora casualmente, lembrando-se de quando ela estava lavando o rosto para ele e viu que ele não precisava de nada em seu quarto.

Bruno respondeu calmamente:

- A água no meu quarto ainda não está quente.

Bruno caminhou em direção a ela.

Ele colocou seu copo de água na mesa de centro. Em seguida, virou-se e colocou as mãos ao lado de Aurora, com seu grande corpo inclinando para baixo, mas sem pressioná-la, apenas criando uma sensação de opressão.

Ao se inclinar, seu roupão se abriu um pouco, revelando seu peito, e Aurora olhou para dentro.

- Olhando assim, você não pode ter certeza se sou um cavalheiro ou não. Você precisa experimentar para saber se sou ou não um homem. - Disse Bruno.

Aurora rapidamente desviou o olhar e olhou para Bruno. Depois de um momento de silêncio, ela riu timidamente e disse:

- Eu... eu estava apenas brincando. Você é um homem de verdade, um verdadeiro cavalheiro.

Ela não ousou dizer que ele não era um homem de verdade.

Os homens tinham medo de serem considerados afeminados.