Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 536

- Não tenho certeza, voltarei assim que terminar de resolver as coisas.

- Então me avise o dia em que você vai partir, te ajudarei a fazer as malas e te levarei de carro ao aeroporto. – Disse Aurora.

Não havia roupas para ela no quarto dele e Aurora estava pronta para voltar ao seu quarto para se trocar e fazer as higienes matinais.

Bruno viu que ela estava pronta para ir e não pôde deixar de estender a mão para puxá-la de volta, seus olhos escuros olhavam-na com uma intensidade que fazia Aurora sentir queimação no rosto.

- Só isso? – Bruno disse.

Aurora piscou os olhos, sem entender o que ele queria dizer. O que mais havia para fazer se não isso? Ela não podia o levar até a cidade para onde ele estava viajando, podia?

- Os membros da família podem ir junto com você? – Perguntou ela.

O canto da boca de Bruno deu um espasmo.

- Se não posso ir junto, então te levo ao aeroporto, assim está bom? – Disse Aurora.

Bruno soltou a mão que segurava a mão dela.

Aurora olhou para a mão dele, franziu a testa e disse:

- Eu estava dizendo que sua língua cresceu nos últimos dias, mas agora encolheu de novo, nem sabe mais falar direito. Você sempre quer que eu adivinhe, mas sou burra demais para adivinhar. Vou me trocar, vamos sair para tomar café da manhã mais tarde ou quer fazer você mesmo?

Enquanto perguntava, Aurora saía pela porta.

- Como você quiser.

Aurora ouviu o mau humor nas palavras dele, então caminhou até a porta do quarto e parou novamente, inclinando a cabeça para olhar para ele várias vezes, antes de abrir a porta e sair.

Ao ver a velhinha lá fora, Aurora a cumprimentou como se nada tivesse acontecido:

- Bom dia, vovó.

- Bom dia. - Erica sorriu ao ver Aurora sair do quarto do neto.

Os dois ainda não tinham feito nada, mas pelo menos estavam dividindo a mesma cama, o que era um progresso.

O café da manhã, por fim, foi tomado em casa.

Aurora fez misto quente para a dupla de avó e neto, bem simples.

Aurora pegou o celular e atendeu a chamada, com um tom frio como gelo:

- O que mais vocês querem?

- Aurora, sou eu, o seu avô!

Ao ouvir a pergunta gelada de Aurora, o rosto velho do Sr. Garcia também ficou sombrio. Ele queria xingar, mas pensando na situação atual de seus filhos e netos, ele se conteve.

- O que quer? – Disse Aurora.

- Você não pode ter uma atitude melhor? Eu sou seu avô! Somos os mais velhos, e você não sabe como mostrar um pouco de respeito aos mais velhos? O que seus pais te ensinaram?

- Sinto muito, meus pais faleceram quando eu era pequena, eles não tiveram como me ensinar. O que foi? Você quer reclamar com meus pais? Então se apresse e vá falar com eles sobre mim, meu pai é seu filho e você ainda pode dar um sermão nele dando uma de paizão severo.

A cara do Sr. Garcia ficou roxa de raiva:

- Você está me dizendo para morrer logo?

Joaquim e Rosa, os pais de Aurora, haviam morrido mais de dez anos atrás. Dizer a ele que fosse até o filho e a nora e os repreendesse não era amaldiçoá-lo a morrer?