Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 537

- Eu não disse isso, você mesmo está dizendo. – Retrucou Aurora.

Sr. Garcia disse entredentes:

- Onde você está? Que horas são e sua loja ainda não está aberta? Os seus vizinhos já ganharam um monte de dinheiro.

- Bruno, meu avô está se importando com a hora em que a minha loja abre! Tem sol hoje? Pegue seu celular e vá para a varanda, o sol pode nascer do oeste hoje, você precisa tirar fotos desse espetáculo do universo. – Disse ela.

O Sr. Garcia repreendeu com o rosto negro:

- Aurora, não desvie o assunto, estou falando com você! Seus tios e eu estamos te esperando em frente à sua loja, venha logo abrir a porta! Ainda nem tomamos o café da manhã, traga comida para nós quando vier.

- Há muitas lanchonetes por perto, se vocês não querem ir comer, então fiquem aí com fome.

Ela seria tão tosca a ponto de levar o café da manhã para eles, para ouvi-los a repreenderem quando estiverem de barriga cheia?

O Sr. Garcia ficou furioso com a atitude de Aurora, ele ainda queria a repreender, mas o celular foi tomado por Diego, Diego disse gentilmente ao telefone:

- Aurora, sou seu primo, Diego. Estamos todos esperando em frente à sua loja, você pode vir mais cedo? Temos um assunto importante a tratar contigo.

- Naturalmente, irei quando estiver cheia.

- Ok, vamos esperar por você. - Diego desligou o telefone depois de dizer isso.

- Aquelas pessoas da sua antiga aldeia estão te procurando de novo? - Ao ver Aurora desligar o telefone, Bruno perguntou com uma voz profunda.

Aquelas pessoas deviam estar passando mal com sua vingança secreta, e ainda ousavam vir procurá-los?

Vendo Erica e Bruno como se estivessem prestes a ir para uma guerra, afirmando que a acompanhariam de volta à loja, Aurora riu:

- Vovó, tudo bem, eles só querem dinheiro. O dinheiro está aqui comigo, se eu não pagar, o que mais eles podem fazer comigo? Se eles fossem tão pobres que não pudessem pagar as despesas médicas da minha avó, mesmo que tivessem ido longe demais contra Madalena e eu naquela época, eu ainda estaria disposta a pagar um pouco em consideração pelo meu pai. Mas todos eles são mais ricos do que eu, simplesmente não pagam pelo tratamento da minha avó porque são muito mesquinhos. Naquela época, a indenização pela morte dos meus pais os beneficiaram muito, será que a consciência deles não vai doer?

Os avós ainda não estavam em uma idade tão avançada a ponto de ter dificuldades para se locomover, e também não estavam doentes o suficiente para ficarem paralisados na cama. Agora, seus filhos e netos já estavam tentando fazer a Aurora se responsabilizar pelos dois velhinhos, uma vez que ambos estiverem realmente paralisados na cama, provavelmente ninguém saberia mesmo se os cadáveres deles já estivessem fedendo.

No passado, quando Joaquim e Rosa ainda estavam vivos, sempre que os avós ficavam um pouco doentes, era o casal que os levavam ao médico, pagando e cuidando deles.

Mesmo assim, sua avó dizia às pessoas da aldeia que os pais de Aurora eram ruins.

E agora, o que essas crianças, que os avós mais mimavam, estavam fazendo com eles?