Casamento relâmpago: meu marido é bilionário romance Capítulo 948

Alguns momentos depois, uma caneca enorme com o remédio fitoterápico, exalando o amargor característico, foi colocada na frente de Bruno.

- Anda, se levante e beba o remédio. - Ordenou Aurora com o rosto sério.

Um certo Alves, com o rosto abatido, se sentou e olhou para a caneca de remédio. Ele engoliu em seco e perguntou cautelosamente:

- Aurora, você pode me preparar algumas balas?

- O que você acha?

Com a esposa o encarando, um certo Alves não ousou dizer mais nada. Ele pegou a caneca de remédio, sentiu o amargor e teve vontade de vomitar.

- Aurora, ainda está muito quente. Vou beber mais tarde.

- Como quiser. - Aurora se sentou na poltrona individual, se acomodou no encosto e pegou o celular, enviando uma mensagem de voz para a irmã. - Mana, tranque a porta. Não vou voltar para casa esta noite.

Ao ouvir isso, os olhos de Bruno se iluminaram. Um leve sorriso se formou em seu rosto. Apesar da dor de estômago e de ter que beber uma caneca grande de remédio fitoterápico amargo, pelo menos Aurora ficaria para passar à noite.

Percebendo sua expressão de prazer pelo canto do olho, Aurora olhou para os lados e, por fim, pegou uma almofada e jogou em sua direção, o repreendendo:

- Bruno, tente passar fome de novo e ver o que acontece! Acha que vou sentir pena de você? Não sinto nem um pouco. Eu me sinto feliz vendo você sofrer. Já que você quer sentir dor, é melhor que sofra muito. Já passou dos trinta anos e ainda não sabe cuidar de si mesmo. Para que você tem essa boca? É para comer!

Mesmo nos momentos mais irritados e tristes, ela nunca deixaria de comer.

Bruno pegou a almofada que ela jogou em sua direção, respondendo:

- Aurora, vou prestar mais atenção no futuro. Não vou mais te preocupar.

- Quem se preocupa com você? Eu não me preocupo nem um pouco, pare de se achar a última bolacha do pacote!

- Sim, sim, sim, não sou a última bolacha do pacote. Sou apenas as migalhas de Doritos que sobraram no pacote, que todos amam derramar na boca no fim.

Aurora revirou os olhos.

- Ela jogou um balde de água fria na sua cabeça, provavelmente.

- A vovó fez com que colocassem uma espreguiçadeira perto da piscina e me deitou nela quando eu estava bêbado. E então, quando eu virei sem querer, acabei caindo na piscina. Foi assustador e me acordei naquele instante, também me refresquei.

Aurora segurou o riso.

Apenas a vovó poderia fazer algo assim.

- Depois de acordar do porre, a vovó não me permitiu te procurar, disse para te dar um tempo para se acalmar. Sabe o quanto foi difícil para mim passar os dias sem te ver? Por isso, me ocupei desesperadamente com o trabalho. Nos momentos ocupados, eu não pensava em você... Não estou usando táticas de autocomiseração. Perdi a sua confiança e me arrependo amargamente, só quero reconquistar sua confiança com ações concretas, nunca mais vou ter pensamentos errados a seu respeito. Aurora, também refleti muito, se você decidir que não se encaixa nesse círculo em que estou, não precisa se forçar, eu me adaptarei a você, é muito mais fácil para mim me adaptar a você do que para você se adaptar a mim. Acho que viver uma vida simples e tranquila juntos também é muito bom.

Aurora virou o rosto para olhá-lo.

Os olhares do casal se encontraram.

No próximo instante, Aurora segurou o rosto dele e o mordeu com força nos lábios, e depois deu uma mordida em cada lado do rosto dele.