Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 118

Ao ouvir isso, ela ficou surpresa por um momento, mesclando excitação com cautela:

- Você sabe?

A mãe dela nunca havia mencionado sobre os avós maternos em vida, como ele poderia saber?

- Se você quer saber, vá falar com o Miguel.

Dito isso, Antônio saiu com Beatriz, cheio de si.

Fora da loja de conveniência, Beatriz perguntou confusa:

- Pai, você realmente sabe sobre os avós maternos dela?

- Quando a mãe dela se casou comigo, ela cortou todos os laços com a família, mas... Eu sei como encontrá-los. - Antônio indicou com um olhar a corrente de jade branca que ela estava usando no pescoço. - Leve este colar para a Rua das Gemas do Sul, você os encontrará lá.

É claro que essas eram as palavras da mãe de Carolina para ele, pedindo para que ele esperasse até que Carolina crescesse antes de contar a ela.

Beatriz estava surpresa:

- A família deles está no negócio de joias? Isso significa que eles são muito ricos.

Ele respondeu com desdém:

- Apenas uma pequena loja, o que é uma loja pequena comparada a um verdadeiro empreendimento?

Durante a noite.

O horário de saída estava se aproximando.

Henrique olhou para o relógio de pulso, se levantou e pegou o terno do cabide, dirigindo-se à garagem subterrânea.

A certa distância, Carolina estava agachada em um canto, olhando para baixo, se segurando com os braços envoltos ao redor de si mesma. O queixo estava apoiado nos joelhos, adotando uma postura de autopreservação.

Vista de lado, seus longos cílios caíam levemente, escondendo suas emoções. Ela era como um gatinho abandonado, lambendo suas feridas em um canto.

Henrique se perguntou.

"Ela está cansada do departamento de higiene? Ou o trabalho árduo a deixou exausta?"

“Amanhã, talvez seja melhor transferi-la de volta para o departamento de planejamento. Não quero que ela pense que estou a maltratando.”

Henrique se aproximou de Carolina, colocou mão em cima da cabeça dela e fez alguns movimentos de massagem. Ele pretendia oferecer palavras de consolo, mas as palavras que saíram de sua boca carregavam um tom provocador:

- Você não aguenta um dia de trabalho duro?

- Por que ele te bateu?

- Não é nada, eu posso lidar com isso sozinha, mas eu queria te pedir mais uma coisa.

Henrique viu a firmeza nela e sentiu uma fisgada dolorosa no coração. Sua voz suavizou um pouco:

- Fala.

- Você poderia pedir ao Sr. André para agilizar um pouco o processo judicial?

Carolina estava envergonhada ao pedir isso. Ela sabia que estava pedindo muito a ele, mas não tinha muitas opções naquele momento.

Ela já havia consultado um escritório de advocacia e, embora o caso parecesse promissor, devido à sua relação legal de pai e filha com Antônio, a situação era complicada.

A probabilidade de ganhar o caso com um advogado comum era muito baixa.

- Claro, vou verificar com ele quando voltarmos. – Ele disse

- Obrigada. Vou fazer algo gostoso para você comer mais tarde.

- Deveria pegar algumas pedras de gelo e colocar no rosto. Está inchado como uma cabeça de porco.