Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 119

Carolina cobriu o rosto, se sentindo constrangida, enquanto cerrava os dentes e murmurava reclamações em segredo.

Ela ficou sem palavras. Se ele não se importasse com ela, tudo bem, mas sua língua ainda era venenosa.

Henrique entrou no escritório, fechou a porta e ligou para André.

André achou estranho receber uma ligação dele e deixou os documentos que segurava de lado para atender.

- Oi, o que aconteceu de tão importante para o Sr. Henrique me ligar pessoalmente?

- O caso da Carolina, dá para adiantar o julgamento?

Henrique foi direto ao ponto, sem rodeios.

Uma expressão complexa passou pelo rosto de André:

- Você ligou só para isso?

Henrique respondeu com indiferença:

- Você não está realmente interessado no caso, está? - Os olhos de Henrique se contraíram ligeiramente e ele refutou instintivamente. - Eu apenas sinto pena dela.

André ficou sem palavras. Seu bom amigo era um gênio nos negócios, mas era completamente inábil quando se tratava de relacionamentos.

No entanto, ele não sabia que, na maioria das vezes, a afeição dos homens pelas mulheres começa com a compaixão.

Afinal, irmãos são irmãos, quando um irmão pede ajuda, não se pode negar.

André pediu ao assistente para trazer a agenda e, depois de examiná-la cuidadosamente, refletiu por um momento antes de dizer:

- Não é possível. O mais cedo seria em julho. Não posso fazer nada quanto a isso, pois o tribunal não está sob minha jurisdição. Além disso, não sou só eu que precisa estar disponível, os arquivos também precisam ser submetidos ao tribunal e agendados para o julgamento.

Henrique afrouxou a gravata em volta de seu pescoço e desabotoou a gola.

- Quanto você costuma cobrar para lidar com um caso como esse?

- Em torno de um a dois milhões. Para casos mais complexos, pode chegar a cinquenta milhões ou até cem milhões.

- Cinquenta milhões. Dê um jeito de agendar o caso da Carolina para a metade deste mês.

André balançou a cabeça em recusa:

- Não é uma questão de dinheiro. Mesmo que eu tenha um bom relacionamento com os juízes, não posso fazer isso.

- Cem milhões.

- Uau... - André respirou fundo, mal hesitando. - Tudo bem, mas me deixe ser claro desde o início. Não é possível para a metade deste mês. Se for no final do mês, posso tentar ajudar.

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