Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 189

Carolina exibiu um semblante surpreso:

- Não, tia, por que?

Quando entrou na Brilhante Max, Carolina trabalhou brevemente com a zeladora e, posteriormente, foi transferida para o departamento de planejamento. Eventualmente elas se encontravam e conversavam na empresa, elas tinham se tornado boas colegas de trabalho.

- Uma moça do seu departamento está falando mal de você no banheiro, já faz alguns dias. É sempre a mesma pessoa.

O olhar de Carolina escureceu:

- Tia, você sabe o nome dela?

- Acho que ouvi alguém chamá-la de Eunice.

Carolina sabia de quem se tratava; só havia uma Eunice no departamento de planejamento.

Coincidentemente, enquanto ela estava a caminho para encontrar Henrique, ela cruzou com um executivo de outro departamento que fez um “joinha sorridente” para ela.

- Carolina, procurando o Sr. Henrique de novo? – Ele perguntou.

O corpo dela ficou tenso, e ela respondeu com um sorriso forçado:

- Estou indo ao terraço pegar um ar.

- Não seja tímida, Eunice já contou para gente. Você está atrás do Sr. Henrique, sempre procurando ele após o expediente. É admirável, mas tenho um conselho para te dar: não exagere, você vai acabar irritando o Sr. Henrique, isso seria ruim para você.

Na Brilhante Max, não faltavam mulheres interessadas em Henrique, mas poucas tinham a coragem de tomar uma atitude concreta.

Primeiro, porque elas sabiam que não estavam à altura; segundo, porque Henrique não tinha um temperamento fácil e, apesar de não haver uma regra explícita, todos na empresa sabiam que relacionamentos no escritório eram desaconselháveis.

Considerando a atitude de Eunice, Carolina duvidava que a mulher fosse tão diplomática quanto parecia.

Aos olhos dos outros, a atitude de Carolina não era admirável, mas sim a de uma jovem ingênua sem aptidão social!

- Honestamente falando, tenho alguns desentendimentos com Eunice. Ela sempre faz piadas à minha custa. Mas, ouvir isso de alguém em uma posição de liderança como você, pode chamar atenção indesejada e ser ruim para a sua imagem.

O executivo pausou, pensativo.

Carolina não disse mais nada.

Com isso, ela realmente foi ao terraço e não procurou Henrique, optando por chamá-lo para se encontrarem no estacionamento subterrâneo.

Carlos atendeu o telefone e, ao ver uma mulher conversando próxima de Henrique, ele disse com um ar ligeiramente culpado:

- Srta. Carolina, melhor você ir embora. O Sr. Henrique ainda está em uma reunião.

- Ele vai para casa jantar?

Houve um silêncio de alguns segundos, como se Carlos consultasse Henrique, e então a resposta veio:

- Sr. Henrique disse que vai jantar em casa.

Desligando o telefone, Carolina olhou brava para o aparelho. O sexto sentido feminino a alertou que algo estava prestes a acontecer.

Ao voltar para Cidade S, o jantar estava pronto, precisamente às oito.

Carolina olhou para o céu escurecido através da janela e franziu a testa.

Henrique era sempre pontual; desde que se conheceram, ele nunca havia se atrasado.

Era a primeira vez que isso acontecia.

Depois que ele subiu, Carolina percebeu que Henrique havia esquecido o telefone.

Ao pegar para devolvê-lo, na escada o telefone vibrou. Uma nova mensagem havia chegado.

Carolina instintivamente baixou os olhos para olhar o telefone. Sem senha, o conteúdo da mensagem estava totalmente exposto. A remetente era Paola.

- Henrique, obrigado por me levar para casa. Depois de tomar o remédio, estou me sentindo muito melhor. Boa noite.

Ela ficou parada, suas longas e curvadas pestanas escondendo a luz em seus olhos. O lindo rosto não revelava nenhuma emoção.

Após um momento, ela soltou uma risada sarcástica.

"Então ele encontrou o amor antigo e fingiu que era para negócios," pensou ela.

Carolina bateu na porta do quarto de Henrique e, com um rosto impassível, entregou a ele o telefone:

- Você esqueceu o seu telefone. Paola te mandou uma mensagem, não se esqueça de responder.

Henrique tinha acabado de tomar um banho frio. Vestido em uma camiseta branca e com os cabelos curtos e escuros ainda molhados, ele parecia menos austero e mais jovial, quase como um estudante universitário.

Ouvindo o que Carolina disse, ele ergueu uma sobrancelha:

- Já terminei com ela.

- Terminou mesmo? Mas velhos amores podem reacender, não podem? - Carolina tentou falar sério, mas seu tom saiu irônico. - Afinal, ela foi seu primeiro amor, algo raro e precioso.

A luz era intensa, fazendo com que ele apertasse os olhos, escondendo um leve sorriso. Com um movimento rápido, ele a puxou para seus braços:

- Você está com ciúmes?