Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 190

A frase provocou uma onda de sentimentos em Carolina:

- Para com isso. Você é meu chefe, e meu companheiro de quarto. Por que eu ficaria brava?

Como se ela já não estivesse dizendo que o amava.

Henrique, entre a resignação e um toque de ternura, respondeu com um humor raro:

- Paola voltou ao Brasil hoje. Depois de desembarcar, ela passou na Brilhante Max para me ver. Ela desmaiou enquanto falava, então levei ela para o hospital e saí.

- Você está mentindo! Vocês devem ter saído para jantar!

- Não.

- E o que é isso nas suas mangas? - Carolina perguntou indignada, como se tivesse interrogando o próprio marido.

Ela mesma não tinha noção do que estava acontecendo.

- Ela fez isso quando desmaiou.

- Jura?

Henrique a pegou pela orelha, alongando sua fala:

- Você está se aproveitando da situação, não está?

- Só estou brincando! Você não tem senso de humor? Vou passear com a Luna, vai descansar!

Carolina se libertou e correu para fora, a caminhada daquele dia foi claramente mais animada.

Durante o passeio, ela e Fernanda trocaram mensagens de voz por meia hora. Quando Fernanda descobriu que a primeira paixão de Henrique voltou, ela ficou alerta como um gato caçando um rato.

- Por que ela tinha que voltar logo agora, depois que vocês se casaram? Ela deve estar aqui para causar problemas. Fique esperta e não deixe que ela roube o Henrique. Ainda estou contando com você para me sustentar!

- Mesmo se ela não voltasse, você acha que nós estaríamos juntos?

- Por que não? Se algo tão improvável quanto um casamento já aconteceu... Tenha mais fé em si mesma.

Carolina murmurou:

- Mas ele não gosta de mim, e eu também não gosto dele.

Fernanda pausou e mudou o tom:

- Tenho certeza que Henrique tem sentimentos por você. Por que ele te contaria o que aconteceu esta noite, se não se importasse com como você se sentiria?

- É mesmo...

"Será que ele me contou porque ele se importa comigo?"

Ondulações emocionais começaram a se formar no coração de Carolina, e ela sentiu uma animação inexplicável.

- Vamos lá, ele é o jovem e talentoso dono da Brilhante Max, rico e bonito. As mulheres que querem ficar com ele vão da Cidade T a Cidade M. Por que ele deveria perder tempo falando dessas coisas com você? – Fernanda continuou.

- Mas...

- Nada de 'mas'. Pela mesma lógica, eu te entendo. Você também tem sentimentos pelo Henrique.

- Não, não, isso é mentira! – Carolina rebateu por hábito.

Sem piedade, Fernanda expôs a realidade:

- Se você não gostasse dele, por que ficou abatida e ressentida quando ele encontrou o primeiro amor dele?

Ao ser lembrada, Carolina sentiu como se um balde de água fria houvesse caído nela, e as coisas que ela relutava em admitir de repente ficaram claras.

Por que ela estava sendo tão petulante e incisiva com Henrique, até fazendo ele jurar?

Fernanda continuou, sem ouvir a resposta dela:

- Na verdade, não é grande coisa. Depois de passar tempo suficiente juntos, você pode se apegar até mesmo a um cachorro, quanto mais a um dos homens mais desejáveis da Cidade T!

- Faz sentido...

Carolina se agachou para pentear o pelo de Luna. Ela sentia falta de Luna mesmo depois de um dia sem vê-la.

Henrique era certamente um homem atraente que havia ajudado muito ela; era natural ter uma afeição por ele.

- Aquele cara que vimos no banheiro foi seu primeiro amor?

Ele franziu a testa com desgosto.

- Não fale assim, ele era conhecido como o galã da faculdade.

O clima no carro ficou pesado.

Com um olhar frio, Henrique resmungou:

- Está defendendo ele, agora?

Carolina não sabia de onde havia surgido a coragem, mas ela respondeu sem pensar:

- Só estou falando em defesa de Diego, você e Paola saíram sozinhos.

Ao ouvir isso, Carlos, que estava no banco da frente, inalou uma lufada de ar frio.

"Srta. Carolina, você é tão corajosa!"

- Não fique complicando as coisas. – Henrique disse.

Carolina riu, indignada:

- Eu estou complicando? Claramente você não se importa com os meus sentimentos, eu não tenho nenhum significado para você! - Após dizer isso, ela sentiu que tinha ido longe demais e tentou se retratar. - Ah, eu estou apaixonada por um homem sem coração. Que tristeza, que infelicidade, sofro calada e tenho que aguentar.

O canto da boca de Henrique tremeu:

- Se você não significasse nada para mim, eu não teria me dado ao trabalho de me explicar ontem à noite.

Um silêncio pairou no ar.

Os dois se encararam, paralisados.

Os olhos de Carolina brilhavam, e de repente ela começou a sorrir, mostrando uma fileira de dentes brancos e alinhados:

- Riquinho, você está se declarando?