Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 194

- Falamos sobre isso depois, estou cansada e quero voltar pra casa descansar.

- Tudo bem.

- Você não tinha ido embora? Por que voltou? - Carolina perguntou, esperando o elevador.

Henrique arqueou uma sobrancelha:

- Quem disse que eu fui embora?

- Você estava no escritório esse tempo todo?

- Estive ocupado com alguns assuntos e quando terminei, já eram quase dez horas.

Subentendendo: “ele estava esperando.”

Carolina sorriu com malícia nos olhos:

- Entendi, entendi.

"Não quer admitir que estava me esperando!"

No elevador, Henrique estava imponente, com os ombros largos e a cintura fina, se encostando de forma desinteressada em um dos lados, lançando a ela um olhar indiferente.

Carolina ficou deslumbrada pela beleza diante dela, ela paralisou por dois segundos.

Desde o começo, com a aparência que Henrique possuía, ela nunca imaginou que ele fosse o tio mais novo de Diego.

Apesar de suas suspeitas, ela ingenuamente acreditou. Que desastre.

As portas do elevador se abriram.

Antes que Carolina pudesse organizar seus pensamentos, ela travou os olhares em Paola.

Ela parecia idêntica às fotos que Carolina havia visto: digna, elegante e com a beleza típica ocidental.

Aparentava ter mais ou menos a mesma idade de Henrique e exibia um ar mais maduro do que nas fotos.

Carolina ficou completamente atônita.

Paola havia retornado ao país no dia anterior, e naquele dia, já estava “dando as caras.”

Ela não seria tola a ponto de achar que isso era coincidência.

E aparecer na Brilhante Max, no território de Henrique, só poderia ter sido com o consentimento dele.

Carolina cravou as unhas na palma da mão, mantendo uma aparência calma enquanto endireitava sua coluna.

A primeira reação de Paola ao ver Carolina foi ligeiramente similar à de Patrícia.

Possuindo uma jovialidade radiante no rosto, como uma fruta fresca e suculenta pronta para ser mordida.

A aparência e a forma física eram de primeira linha.

No entanto, Henrique não era do tipo que se preocupava com aparências. O que ele gostava nela eram a resiliência e a tenacidade dos olhos.

Aparentemente frágil por fora, mas inquebrável por dentro.

Ele franziu a testa:

- Já terminei com Paola.

Ela sorriu, sem dizer nada.

O fim foi definitivo, sem continuação sob o pretexto de amizade.

Uma pessoa que já não possuía mais a dignidade era aquela que simplesmente desaparecia e não buscava protagonismo.

Irritado com o silêncio dela, Henrique falou:

- Chega, não teste minha paciência.

Ele nunca havia mimado uma mulher na vida. Explicar algumas coisas já era um grande favor.

- Então meu silêncio é uma afronta à sua paciência? - Carolina achou engraçado.

- Eu permiti que você ficasse do meu lado, não para você me mostrar essa amargura no rosto. - Ele falou, altivo como uma divindade, com palavras extremamente desagradáveis.

Carolina franziu a testa:

- E por que eu teria que me acostumar com o seu mau humor?

- Por causa de duzentos milhões em honorários advocatícios.

Henrique achava que precisava colocá-la em seu lugar, para que ela não esquecesse quem realmente comandava aquele lar.