Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 358

Ela sentiu, ele segurou essa raiva por muito tempo.

Só porque ela estava com o Lucas?

Sem saber por quanto tempo se beijaram, toda vez que Carolina tentava resistir, Henrique a mordia com força.

Ela tinha medo das mordidas, dolorida, sem se mexer, os olhos brilhando vermelhos, como um coelho que ousava ficar com raiva, permitindo que ele a tomasse.

Parecia que havia se passado um século, Henrique finalmente soltou Carolina.

Mas, mesmo deixando os lábios, a grande mão que a prendia na cintura ainda permanecia firme.

Carolina respirava profundamente, seus lábios formigavam e doíam, sem precisar olhar, ela sabia que estavam inchados:

- Você é um canalha!

Um homem como um cão lascivo!

Eles concordaram em não a forçar!

Sem saber que, nas palavras de Henrique, não tocar significava um nível mais profundo de intimidade, então, tecnicamente, ele não a tocou.

Henrique encostou a testa na de Carolina, o olhar malicioso, rindo de maneira leviana:

- Boa garota, diga de novo.

Um tom suave, estranhamente agradável, mais parecendo uma provocação desconhecida do que um insulto.

Carolina ficou irritada.

No início, não percebeu a mudança em sua própria voz, mas agora, ao reagir, seu rosto ficou quente. Ela apertou os lábios, se recusando a dizer mais uma palavra.

Henrique não se importou, brincando com uma mecha de cabelo dela, murmurou:

- Vou dizer pela última vez, se separe do Lucas, caso contrário, da próxima vez não será tão simples quanto a falência da empresa, será apenas o filho único da família Soares.

Ele não achava Lucas digno e não achava que um homem como ele merecesse a mulher que perseguia.

Mesmo que essa mulher já fosse coisa do passado.

Mas, um homem maduro jogando com truques infantis, era realmente vergonhoso.

A espinha de Carolina gelou:

- Se você ousar, vou chamar a polícia!

- Como preferir. - Henrique pausou, rindo friamente. - No dia do acidente de carro de vocês dois, o veículo que colidiu não era um caminhão de óleo, ambos entraram em coma ao mesmo tempo, e Lucas não arriscou a vida para a salvar.

Carolina abriu levemente os olhos de amêndoa, sem entender por que ele sabia dessas coisas, então sacudiu a cabeça com firmeza:

- Eu não acredito que o Lucas me enganaria.

Ele a ajudou a encontrar trabalho, apresentou recursos ao Grupo Santos e arriscou-se a salvar sua vida, mesmo sob o perigo de desfiguração.

Desde que se conheceram, Lucas nunca fez nada que a prejudicasse.

Era como o irmão mais velho ao seu lado, sempre caloroso e gentil, ele não mentiria.

- Não quer ficar comigo?

Seus cílios tremeram ligeiramente, baixando os olhos:

- Não.

Henrique suprimiu o riso, seus olhos negros como tinta a observaram por um longo tempo, como uma fera à espreita na escuridão.

- Está bem, então optemos pela segunda opção.

- O quê?

Henrique a pegou no colo, a colocou no sofá e então se sentou sobre ela.

Os olhos negros olharam para ela de cima para baixo, indiferentes e obscenos:

- Se não quer me ver, resolva isso rapidamente.

Dizendo isso, ele segurou a mão dela, desfazendo o cinto.

Carolina sabia o que ele estava prestes a fazer.

Não era a primeira vez que fazia algo assim, mas a posição era nova e ela ficou vermelha como um tomate.

Esqueceria isso, dessa forma, ela não sairia perdendo.

Vergonha era apenas vergonha.