Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 40

Carolina, com os dedos enfiados na cerca, soltou uma exclamação:

- Como você conseguiu o meu número de contato?

- Foi o departamento de recursos humanos da Empresa R que me deu. Esse não é o ponto, o ponto é: você ainda está interessada em nossa empresa? Infelizmente, a vaga de tradutora de francês que você desejava não está mais disponível. Não era porque estavam dificultando para você, as posições disponíveis agora têm salários semelhantes aos da tradução em francês. A única que combina com você é a de líder de projeto. Se estiver interessada, podemos conversar pessoalmente.

- Conversar com você, pessoalmente, ou com a pessoa que me entrevistou antes?

Ela estava se sentindo incomodada ultimamente e não queria encontrar mais a pessoa de RH, que apenas traziam pessoas para entrevistas para cumprir metas.

- Comigo.

- Bem, então vamos marcar um horário para conversar pessoalmente.

Depois que a ligação terminou, Carolina, segurando o telefone, caiu em pensamentos profundos, um pouco confusa com essa abordagem da Empresa R.

- Por que você está aqui, em vez de estar com o avô?. Está perdida em pensamentos?

Henrique, que ela não sabia quando havia retornado, olhou para Carolina com olhos profundos, sua postura ereta e digna.

- Eu já conversei com o avô por um bom tempo, ele foi descansar no andar de cima.

- Os belos olhos de damasco de Carolina brilharam.:

- Você pode confiar em mim para lidar com as coisas.

Henrique não disse mais nada, ele confiava em sua habilidade, afinal, Rodrigo tinha amor genuíno por ela.

Os dois entraram na casa, um após o outro.

Assim que Henrique, com suas pernas longas, entrou na sala, percebeu que a decoração da casa havia mudado, até mesmo a temperatura ao seu redor parecia mais baixa:

- Por que a casa está assim? Você até colocou adesivos de desenho animado na geladeira. Você é uma criança de três anos? Você não sabe que isso vai deixar marcas quando for removido?

Carolina rapidamente explicou em voz baixa:

- Você entendeu errado, eu só fiz isso para tornar nossa vida mais realista, para que o avô não desconfie.

Henrique não pôde negar, ela tinha um ponto válido.

Mas ele ainda estava descontente, esse estilo feminino realmente não combinava com seus gostos.

Carolina olhou para o rosto sombrio e bonito de Henrique, também um tanto irritada.

Ele sabia o quanto ela estava se esforçando, e ele não só não a elogiou, mas nem sequer conseguiu compreendê-la.

O mau humor de Henrique não durou muito, e justamente quando ele estava prestes a dizer a Carolina, que tinha encontrado um novo emprego para ela, Luna provavelmente ouviu sua voz e desceu correndo do andar de cima, abanando a cauda felpuda, pedindo a Henrique que a acariciasse.

Ele achava que o fato de não ter encontrado trabalho ainda estava afetando Carolina de alguma forma.

"Depois do jantar, vou contar a ela que encontrei um trabalho para ela. Ela ficará feliz, com certeza." Pensando nisso, Henrique esboçou um sorriso suave nos lábios finos, algo que nem ele mesmo percebeu.

O jantar deles foi preparado pessoalmente pelo chef de um hotel cinco estrelas, que fez uma mesa repleta de iguarias. Carolina comeu com prazer, enquanto Henrique achou sem sabor, como se houvesse algo de errado com suas papilas gustativas, ou talvez, após um mês se acostumando, ele realmente achou que o jantar não era tão saboroso quanto àquele feito por Carolina.

"Isso é realmente extraordináriodifícil de se acreditar."

Rodrigo, após terminar quase toda a sua refeição, recebeu de Luís um guardanapo para limpar a boca. Ele tirou um cartão bancário e colocou-o diante de Carolina.

- Carolina, sou uma pessoa comum, não sei que tipo de presente de casamento te dar além de dinheiro, então compre o que você gosta. Casar-se com um rapaz da nossa família Mendonça não te deixará em desvantagem.

- Não, avô, eu não posso aceitar esse presente de casamento.

Carolina empurrou o cartão de volta, dizendo com sinceridade:

- Como você o senhor mesmo disse, agora que me casei comentrei n a família Mendonça, não precisamos discutir essas coisas. Henrique já me deu um cartão bancário adicional, então não vou ficar em desvantagem. O dinheiro do presente de casamento pode ser visto como uma forma de homenageá-lo, guarde-o para si mesmo.

Com isso, ela arqueou suas sobrancelhas bem esculpidas, com felicidade, e se aninhou no ombro de Henrique, com uma expressão tímida de uma jovem esposa:

- Não é, Henrique?