Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 493

Dedé, desafiadoramente, apontou para Carolina e disse:

- Esta mulher pode muito bem ser uma armadilha de Rodrigo para te controlar.

Carolina, tremendo de raiva, retrucou:

- O que você acabou de dizer?

Quando ela e Henrique se conheceram, Rodrigo estava justamente pressionando Henrique para que esse se casasse.

Dedé, com um sorriso sarcástico, propôs:

- Escolha entre deixar esta mulher comigo ou descobrir o paradeiro de Nádia. A decisão é sua.

- Vá para o inferno! - Henrique, enfurecido, desferiu um chute no peito de Dedé.

A briga entre os dois logo se tornou caótica.

Carolina, ao invés de tentar os separar, optou por ajudar Henrique.

Dedé era desprezível e merecia punição.

Ela pegou o que estava à mão e atirou em Dedé, que a princípio lutava de igual para igual com Henrique.

Mas, distraído pelos objetos lançados por Carolina, ele começou a perder o equilíbrio.

Henrique o dominou, aplicando golpes alternados, e o som dos tapas ressoava no rosto de Dedé, um após o outro.

Além de ter sido espancado por Breno quando criança, Dedé nunca havia sofrido tal humilhação.

Ele tentou resistir, mas foi em vão.

Até que um assistente chamou a segurança, que com dificuldade conseguiu tirar Henrique de cima dele.

O segurança, diante daquelas duas figuras influentes, temeroso de ofender, perguntou:

- Precisam de uma ambulância?

- Desapareça! - Com o rosto marcado por hematomas, Dedé encarou Henrique com ódio. - Vejo que uma mulher é mais importante que sua mãe, não é? Você nunca saberá onde está Nádia!

Henrique, tendo extravasado parte de sua raiva, recuperou a calma:

- Você não sabe onde minha mãe está, por que está mentindo?

Considerando a obsessão de Breno, era improvável que sua mãe tivesse escapado do controle dele, se ainda estivesse viva.

Dedé e Breno eram cúmplices.

Dedé revelando essa informação tinha más intenções.

Além de tentar provocar discórdia, sua mãe poderia realmente ter desaparecido, e Breno talvez nem soubesse do paradeiro dela.

Se Henrique soubesse que sua mãe estava viva, faria de tudo para se reencontrar com ela.

Sua mãe, se escondendo de Breno, certamente não se esconderia dele.

Breno só tinha que esperar que ela aparecesse por conta própria.

Dedé ficou atordoado, mas ao ser desmascarado, não negou e disse com um sorriso maldoso:

- É, eu realmente não sei, afinal, ela não é minha mãe. Não preciso me preocupar com isso.

- Esse temperamento violento é bem diferente do de seu pai, que era educado e gentil.

- Há mais uma coisa, Carolina é muito importante para ele.

Breno tomou um gole de vinho calmamente:

- Isso é bom para nós. Você fez um bom trabalho, aguarde as notícias.

- É tudo graças ao seu ensinamento.

Breno sorriu:

- Você conquistou isso sozinho.

Entre tantas crianças no orfanato, ele escolheu Dedé por um motivo.

...

Garagem.

Carolina e Henrique estavam no carro há uma hora.

Ela olhou hesitante para o homem:

- Já decidiu? Vamos voltar para a Mansão dos Mendonça ou para a Cidade S?

Se voltassem para a Mansão dos Mendonça, inevitavelmente teriam que falar sobre a carta de Rodrigo...

A confiança de Dedé indicava que a probabilidade dele estar mentindo sobre a carta era pequena.