Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 570

Simão, sem esperar a resposta de Henrique, se virou para seguir Carolina. Antes de ir, ele lançou um olhar carregado de advertência para Paola, que com o olhar vacilante, desviou o rosto, evitando sua mira.

Henrique assistiu impotente enquanto o jovem e a mulher saíam lado a lado. Ele, incapaz de conter sua raiva, bateu repetidamente no apoio ao seu lado, até a palma da mão ficar ferida. Paola se aproximou alguns passos, fingindo preocupação:

- Você deveria ir atrás da Srta. Carolina, eu fico bem sozinha.

- Você está bem? - Henrique viu através de suas intenções, com um olhar profundo e penetrante. - Não foi você quem me chamou aqui para assistir a essa cena?

- Como você pode pensar assim de mim... Eu nem sabia que o Simão viria. - Paola parecia extremamente abalada, com os olhos úmidos brilhando.

Essa afirmação era verdadeira; o encontro foi realmente uma surpresa.

- Chega, não quero ouvir isso.

- Henrique, eu queria ir ao hospital verificar, mas não trouxe meu carro. Você poderia me levar? É perto, tem um hospital bem próximo daqui. - Ela rapidamente acrescentou, temendo que ele recusasse.

Henrique pressionou as têmporas:

- Você está se sentindo mal?

Paola levou a mão à barriga, hesitante:

- Tem mais uma coisa, não sei se devo te contar.

- O que é?

- É sobre a Srta. Carolina, mas não tenho certeza se é verdade.

- Venha comigo.

No carro, Henrique dirigia rápido, levando apenas quinze minutos para chegar ao hospital, incluindo o tempo parado nos semáforos. Ele olhou para Paola de soslaio, com uma expressão distante e indiferente, como se ela fosse uma estranha:

- Fale, o que é?

- Você tem certeza? - Henrique apertou firmemente o volante, com os olhos abaixados, escondendo suas emoções.

- Juro que não. Pela visão a olho nu, parece que ela está grávida de três ou quatro meses. Será que ela só engordou?

- Entendi. Desça e vá ao hospital. - Sua voz era fria, mas ainda era possível detectar uma dor reprimida.

Paola sorriu satisfeita, pronta para dar o próximo passo em seu plano. Ela não iria fazer o papel de cupido para Carolina, facilitando uma reconciliação entre eles. Depois que Paola desceu do carro, ela ligou para alguém no exterior:

- Volte amanhã, é sua vez de entrar em cena.

Henrique se sentou sozinho no carro, o dia passando de claro para escuro, com o tempo avançando lentamente. Pela primeira vez na vida, ele se sentiu perdido. A estrada à frente parecia incerta. Nesses dias, ele teve pensamentos de que Carolina poderia estar grávida. Mas havia muitas coisas acontecendo, e a maior parte de sua energia estava focada na busca por sua mãe. Além disso, como Carolina havia passado um longo período na França, ele negligenciou alguns detalhes. Agora, se lembrando, percebeu que não era completamente sem indícios. Ele apenas subconscientemente achava que a gravidez era uma boa notícia e não queria se preocupar demais.

A menos que...

Henrique balançou a cabeça vigorosamente, parando suas conjecturas, e pisou fundo no acelerador, se dirigindo para a residência de Carolina. O filho não poderia ser de outra pessoa; ele confiava nela.