Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 571

Mansão dos Santos.

Carolina retirou as roupas lavadas da máquina e as pendurou no varal do terraço, peça por peça.

A luz morna envolvia seu corpo, lembrando uma esposa dedicada em suas tarefas domésticas, aguardando o retorno do marido, numa cena acolhedora e encantadora.

Henrique, ao ver aquela cena, sentiu o coração acelerar, uma imagem que era distante há tempos.

Ele estacionou o carro e caminhou para até o quintal.

Carolina, após lavar uma maçã para comer, ergueu os olhos e se deparou com a figura do homem, logo, sentiu seu coração apertado.

Sem pensar, rapidamente jogou a maçã fora e correu para o segundo andar para trocar de roupa.

A camisola que ela estava usando era justa demais.

- Espere. - Chamou Henrique com a voz grave.

Carolina não hesitou, subindo as escadas apressadamente.

Com passos largos, Henrique rapidamente a alcançou, segurando delicadamente seu pulso, enquanto sua mão repousava suavemente sobre a barriga dela.

Seu olhar se intensificou, revelando uma mistura de firmeza e uma sutil surpresa, refletida na turbulência de seus olhos.

- Você está grávida. - Disse Henrique.

- Não, eu só comi demais na noite passada. - Disse Carolina, nervosa com a descoberta e tentando negar.

- Desde quando? Quantos meses? Por que escondeu isso de mim? - Pressionou Henrique com suas perguntas, ignorando a resposta dela.

Carolina evitou falar, olhando para os próprios pés.

- Fale. - Insistiu Henrique, levantando o queixo dela, a forçando a olhar nos olhos dele.

A pressão era exata, não a machucava, mas ela não podia se soltar.

- Já terminamos, por que eu deveria te contar? Além do mais, há possibilidade dele não ser seu. - Retrucou Carolina, frustrada.

Nenhum homem gosta de piadas tão insultuosas, especialmente vindas de alguém amado.

- Carolina, não podemos nos entender? - Indagou Henrique franzindo o cenho, falando de forma firme e pausada.

Henrique mostrou um rosto perturbado.

- Ela está grávida de seis meses, não posso simplesmente a abandonar. - Respondeu Henrique.

- Na família Mendonça, você vai ter que escolher, ou ela ou eu! Dê o filho dela para o Sr. Rodrigo criar. - Exclamou Carolina.

- O que você está sugerindo? - Indagou Henrique.

- O Sr. Rodrigo disse que, considerando nosso relacionamento, ele pode criar a criança, sem nos afetar. - Explicou Carolina.

- Então este filho ainda está no seu registro de identidade? - Perguntou Henrique.

Carolina assentiu.

O Registro de Identidade do Sr. Rodrigo não estava correto, o filho virou irmão e as gerações estavam todas confusas.

- Qual a diferença então? De qualquer forma, depois que o Sr. Rodrigo morrer, a criança não voltará para a nossa família do mesmo jeito? E, além disso, fazendo isso, você ainda fará com que essa criança nos odeie. - Argumentou Carolina.

Ter o pai biológico por perto e ainda assim ser ignorado era realmente como uma faca no coração, muito mais doloroso do que ser abandonado.