Casar com Nobre? Esfaqueie-o primeiro! romance Capítulo 19

“Hoje eu queria voltar à casa do meu tio...” Ela olhava para os próprios pés, sem coragem de levantar a cabeça.

“Eu não disse para você nunca mais voltar à família Lima?” Sua voz carregava uma clara insatisfação.

“É que... minhas coisas ainda estão lá na família Lima e não foram arrumadas...”

Ela não tinha terminado de falar, e Vagner soltou um riso de escárnio.

“Com essa sua pobreza, o que você pode ter que vale a pena arrumar?”

Amanda corou intensamente.

Comparada a Vagner, ela era de fato pobre, sem nada.

Mas havia algumas coisas que não podiam ser jogadas fora quando se era mais pobre, como os álbuns de fotos com seus pais e avô, e as medalhas militares que ele lhe deixou.

Mas ela não queria contar isso a Vagner, temendo que ele a acusasse de ser sentimental.

“São apenas os livros e coisas assim... que eu preciso para o início das aulas...” Sua voz era tão baixa quanto um zumbido.

Vagner olhou para sua jovem esposa, cuja cabeça estava quase no chão, e disse suavemente: "Se você quer ir, então vá!”

Amanda imediatamente levantou a cabeça, seus olhos brilhando de alegria ao olhar para ele.

Vagner, instintivamente, franzia a testa. Ela ainda gostava daquele lar?

Claro, a família do seu tio era conhecida por ser gananciosa, hipócrita e egoísta, não havia nada de bom lá!

Ah, sim, ela cresceu naquela família, então naturalmente também seria gananciosa, hipócrita e egoísta.

Apenas alguns dias se passaram e ele já tinha esquecido, quase enganado pela sua aparência inocente e pura.

Se não fosse por ganância, como uma jovem ousaria, repetidas vezes, se insinuar na cama de um homem maduro durante a noite?

Pensando nisso, ele sentiu desgosto e repulsa, e não demorou mais ali.

Vagner bateu à porta com tanta força ao sair que Amanda estremeceu involuntariamente.

Mas o homem atrás dela continuava seguindo-a como uma sombra, e até passava a mão em seu traseiro intencionalmente.

Ela se moveu instintivamente para o lado, e o homem imediatamente a seguiu, colocando descaradamente a mão em seu traseiro por cima da roupa.

"O que está fazendo?" Ela olhou de volta para o homem e rosnou.

O homem, aparentemente um infrator habitual, não mostrava sinais de pânico no rosto.

Ele olhou casualmente para os outros passageiros no ônibus, que não se importavam, e então negou descaradamente: "O que houve?"

"Por que você está tocando meu traseiro?" Ela detestava esse tipo de pervertido de ônibus, pois, desde que o encontrou, ele não pode ser tolerado de forma alguma.

Porque se ela o apaziguasse dessa vez, ele continuaria a causar estragos na próxima garota.

"Quem está tocando seu traseiro!" O homem gritou desdenhosamente, "Você é jovem, mas como pode caluniar as pessoas assim?"

Enquanto ele gritava, sua mão continuava a se mover de forma inapropriada em direção a Amanda.