Resumo do capítulo Capítulo 15 do livro Ceo Vadia nas alturas de Ana Elói
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 15, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Ceo Vadia nas alturas. Com a escrita envolvente de Ana Elói, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Como um grande esforço me sento na cama. Meu corpo está pesado, minha cabeça dói e meu estômago não está nada bem. Não quero levantar, mas não tenho opção. Corro para o banheiro e me ajoelhei de frente para o vaso começando a vomitar. Parece que todos os meus órgãos vão sair pela minha boca. Matthew se aproxima e segura meu cabelo. Quando termino Matthew me ajuda a levantar. Enquanto escovo meus dentes, ele dá descarga.
– O que aconteceu comigo? – Resmungo e me apoio na pia.
– Vai dizer que não lembra o que fez ontem. – Olho para ele e nego com a cabeça. Matthew ergue uma sobrancelha. – Você não lembra de nada? Nada mesmo?
– Não, Matthew. – Molho meu rosto. – Mas devo ter bebido muito, não é?
Ele fez uma cara de deboche.
– A ponto de me chamar pelo apelido e me forçar a transar com você.
Mantenho a toalha no rosto morrendo de vergonha. Não, eu não posso ter feito isso. Confessa que ele beija bem de mais já era o bastante para inflar o ego dele, agora eu forcei uma transar com ele? Será que foi bom? Não posso ter ficado tão ruim a esse ponto, mas minha curiosidade foi maior. Olho para ele.
– A gente transou?
Eu não posso ter esquecido se isso realmente aconteceu.
– Para sua tristeza… não, a gente não transou. – Ele está se segurando para não rir de mim.
Filho da mãe! Ergo minha cabeça e saio do banheiro.
– Me recuso a acreditar que tenha feito tal coisa. – Eu me sento na cama e abracei um travesseiro.
– Ah, então não vai acreditar que gritou pra todo mundo que iria transar, mas antes disso gritou chamando as meninas para nadar pelada. – Matthew falou encostado no batente da porta. – E eu tenho testemunhas.
Olho para ele chocada. Me encolho na cama, abraçando mais forte o travesseiro.
– Eu nunca mais vou sair desse quarto.
– Não é para tanto. – Matthew sentou perto de mim. – Acho que Ian e Jaime nem notaram quando você me beijou e tentou tirar minha roupa, sabe? Não se importando em transar na frente de todo mundo.
– Ah, eu quero morrer! – Grito e coloco o travesseiro contra meu rosto.
Esse movimento foi o bastante para correr para o banheiro e vomitar de novo. Matthew me ajudou novamente e depois saiu do quarto para pegar remédio e algo para comer. Passo o resto do dia na cama e me recuso a comer.
– Você precisa comer, Aria. – Matthew insiste.
– Não quero, meu estômago não está aguentando nada.
– Ninguém manda exagerar na bebida. – Ele está bravo.
– Como estão as meninas? – Ignoro o que ele disse.
– Está pior que a outra, também não saíram do quarto.
Suspiro e olho para a bandeja com frutos do mar que ele trouxe.
– Não quero isso. – Olho para Matthew com cara de pidona. – Quero arroz, feijão e ovo.
Matthew revira os olhos saindo com a bandeja.
– Está achando que sou empregado dela. – Ele resmunga. – Você me paga.
– Também gosto de você. – Provoco.
Com o passar do dia eu melhorei bastante, ainda mais depois de dormir. A noite já estava bem melhor, mas não o suficiente para repetir a dose e prefiro continuar no quarto. Minha aparência não está das melhores. Eu sento na tampa do vaso enrolada na toalha. Acabo de sair do banho.
– Você está melhor? – Matthew aparece na porta.
– Sim.
– O pessoal está querendo andar pela praia já que o balanço do barco não está ajudando muito a Lauren.
– Vou colocar uma roupa e já vou.
– Ok. Vou esperar lá em cima.
Coloco um vestido solto e longo, bem praia mesmo. Com sacrifício consigo subir o zíper que tem no vestido. Olho no espelho e resolvi passar um pouco de maquiagem. Faço um coque no cabelo e saio do quarto.
– Olha quem chegou. Transou ontem? – Ian grita. – Ai! – Lauren bate nele.
Eu fechei meus olhos, sentindo a dor de cabeça.
– Para de gritar! – Lauren briga com ele e faz uma leve massagem na cabeça.
– Eu ouvi alguém dizer que nunca mais vai beber. – Jaime falou rindo e recebeu uma cara feia da Reba. – E você, Aria. O que me diz?
– Não quero saber de bebida tão cedo.
Ian começa a rir e minha vergonha só aumenta. Matthew me abraça por trás, ele também estava rindo.
– Uma coisa temos certeza. Vocês me superaram! – Ian disse ainda rindo.
– Eu nunca mais vou beber. – Lauren reclamou.
Ian passou o braço ao redor de sua cintura.
– Eu também sempre digo isso, baby.
Na praia Jaime e Reba, Ian e Lauren andavam à nossa frente. Cada um com uma certa distância do outro. Estamos em um momento bem casalzinho. Matthew e eu andamos de mãos dadas na praia.
– Eu fiz mais alguma coisa que tenho que me envergonhar? – Pergunto com medo da resposta.
Reviro os olhos e concordo com a cabeça.
– Aceito o acordo.
Talvez eu não cumpra, mas vai ser bom para ele pensar em outra coisa que não seja trabalho. Deito minha cabeça no seu ombro, suspirando. A cada dia vejo quão fácil vai ser estar com ele. Espero que no final de tudo as coisas terminem bem. É ruim ter esperança nesse caso?
– Vem, levanta. – Matthew falou levantando.
– O que? – Pergunto e levanto.
Em um movimento rápido Matthew abaixou na minha frente me pegando no colo e indo em direção ao mar.
– Matthew, o que você está fazendo?!
– Se divertindo, você não está?
– Não! Me coloca no chão!
Ele riu alto e segundos depois ele me jogou na água. Nado até ele, tossindo. Infelizmente engoli água quando ele me jogou.
– Fica difícil nadar com esse vestido. – Falei parando na sua frente.
Matthew passa a mão pelo cabelo.
– Confesso que não foi uma boa ideia.
– Confesso que concordo com você. – Começo a rir.
Ficamos mais um tempo ali e até arrisco a brincar de afogar, mas desisto. Matthew ganhou todas. Voltamos para areia e sentamos sem dizer nada, apenas apreciando a vista. O clima está bom. Nossos amigos se juntaram a gente. Sorrir. Estou feliz, muito feliz. Ficamos um bom tempo lá e quando resolvemos voltar nossas roupas estava quase seca. Nos despedimos de nossos amigos e ainda de mãos dadas fomos para o quarto.
Mordo meu lábio inferior com pensamentos impuros, mas logo revirei os olhos. Uma hora vai ter que acontecer. Entramos no quarto e Matthew foi colocar seu celular para carregar. Viro de costas para ele. Eu respiro fundo, fechando meus olhos. Por que estou tão nervosa? Deixo a alça do meu vestido cair, expondo meus ombros.
– Pode me ajudar? – Olho de lado pedindo sua ajuda.
Em passos lentos Matthew vem até a mim. Ele desce o zíper tão devagar que por um momento eu chego a prender minha respiração. Quando ele abre o zíper todo o vestido escorre pelo meu corpo indo de encontro ao chão. Agora estou de calcinha e sutiã na sua frente. Matthew me abraça por trás descendo suas mãos pelo meu corpo e parando na minha coxa.
– Posso ajudar em algo mais? – sussurra em meu ouvido.
– Meus planos é tomar banho, mas acho que estou com muita roupa para isso.
– Eu resolvo.
Matthew subiu suas mãos lentamente pelo meu corpo, dando leves beijos em meu pescoço. Solto o ar pela boca. Ele pressiona sua intimidade contra a minha bunda antes de chegar ao fecho no meu sutiã. Automaticamente empino a fim de ter mais contato. Ainda de costas para ele, Matthew tira meu sutiã o deixando cair no chão. Ele segura meus seios, massageando eles em suas mãos. Matthew faz uma trilha de beijos pelo meu pescoço indo até minha orelha.
– Como vai querer?
– O mais forte possível. – Respondo.
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