Resumo do capítulo Capítulo 18 de Ceo Vadia nas alturas
Neste capítulo de destaque do romance Romance Ceo Vadia nas alturas, Ana Elói apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Acordo ouvindo uma gritaria no andar de baixo. Abro meus olhos com dificuldades. Matthew resmunga alguma coisa, mas não entendo. Quando finalmente as imagens ficam claras reconheço que não estou no meu quarto e sim no quarto do Matthew e deitada em seu peito. Oi? Seu braço está em volta da minha cintura, boa parte do meu corpo por cima dele e nossas pernas entrelaçadas. Detalhe: estamos nus. Ok, transamos ontem. Mas não fomos tomar banho e ainda dormimos agarradinhos? As algumas imagens de ontem… Ele falou que vamos dividir o quarto?
– O que ela está fazendo aqui nessa hora da manhã?
– Quem…?
Segundos depois a porta foi aberta. Pisco várias vezes ao ver Olícia Dawson ali.
– Anda logo vocês dois! – Olícia disse vindo até nós e puxando a coberta.
– Mãe! – Matthew puxa a coberta de volta e eu seguro como se minha vida dependesse disso.
– Não tem nada que eu já não tenha visto aí, garoto! Agora levantem. – Ela ajeitou sua bolsa da Prada e sorriu pra mim. – Olá, querida. Como está? – Abro a boca para responder, mas nada sai. – Não fique com vergonha, meu amor.
Matthew senta na cama segurando a coberta na altura da cintura, ele está furioso.
– Mãe sai daqui, agora. – Matthew range os dentes.
Olícia balança a cabeça, achando um exagero a reação do filho. Ela avisou que vai esperar lá embaixo e saiu. Olho para o Matthew.
– Se ela tinha alguma dúvida… – Deixo as palavras no ar.
– É melhor a gente se arrumar e descer. – Matthew diz se levantando. – Ela não vai embora até que falemos com ela.
Matthew não escondia sua raiva e eu estou morrendo de vergonha de descer. Não sei com que cara vou olhar para ela. Será que ela conseguiu nos ver pelados? Fomos rápidos quando seguramos a coberta. Ai que vergonha! Nunca imaginei que tal coisa um dia poderia acontecer. Nos arrumamos o mais rápido possível. Matthew foi na minha frente.
– Ela tem o costume de sempre fazer isso? – Pergunto.
– Só quando quer algo.
Chegamos na cozinha e Olícia sorrir como se nada tivesse acontecido.
– Hoje vai ter um almoço no clube e preciso de vocês lá. – Ela começa a dizer.
– Não. Hoje Aria e eu temos compromisso com o restaurante…
– Desmarca. – Olícia diz.
– Mãe, não vou desmarcar meus compromissos para fazer suas vontades. – Matthew tomando seu café.
Lembrei dessas palavras…
– Mas eu preciso apresentar o mais novo casal para sociedade…
– Para suas amigas fofoqueiras e seus maridos que só vão ao clube para ver as garçonetes.
Olícia da de ombros concordando com seu filho.
– Podemos marcar para outro dia. – Sugiro.
Olícia faz uma careta, mas concorda.
– Aposto que você já deixou todos cientes do meu relacionamento.
– Eles vão se contenta… por enquanto. – Ela avisou e se levantou. – Não pense que vocês vão escapar de mim. Beijos e até a próxima.
– Não é pra você entrar no meu quarto! Está me ouvindo?! – Matthew gritou enquanto ela saia.
Olícia ignorou ele.
– Vou passar a trancar a porta antes de dormir. – Falo sentando e pegando um pão.
– Já são dez horas. Acordamos muito tarde. – Matthew reclama.
– Se não fosse pela sua mãe, a gente ainda estaria dormindo.
Ele bufa e continua a comer.
– Hoje você tem minha total atenção. – Matthew falou depois de um tempo. – Uma vez na semana e nos finais de semana, agora o resto dos dias você me deixa trabalhar em paz.
– Falando desse jeito, até parece que vai ser ruim passar três dias comigo. – Reviro os olhos e como um morango. – Vou ficar com sexta, sábado e domingo?
– Não. – Ele deu um sorriso debochado. – Vai ser tão bom que até escolhi as quartas para não passar três dias seguidos. – Ele se levanta.
– Idiota. Pena que para sua tristeza hoje é sexta! – Grito.
Matthew riu, saindo da cozinha. Não deixo de sorrir, gosto da iniciativa dele. O sexo é muito bom, mas não é isso que as pessoas vão ver na gente. Precisamos ter mais intimidade um com outro nas conversas em público, as vezes fico um pouco perdida querendo saber o que fazer. Conheço o Matthew famoso, não o Matthew pessoa.
Vou ficar três dias com Matthew. Tenho que começar a pensar no que vamos fazer. Já que são três dias comigo, eu que vou decidir. Caso eu deixe ele escolher vai ser em volta do trabalho mesmo que ele finja que não é. Eu tenho que mostrar para ele a diversão. Vai que até o final do contrato Matthew vira outra pessoa. Eu saio da cozinha toda sorridente atrás do Matthew, porque ele não vai poder me dizer não. Eu posso ser bem insistente quando eu quero.
Concordo e vamos caminhando para o restaurante. O processo de apresentação foi rápido, ainda mais com a cara fechada do Matthew. Marcamos às 14 horas, mas eles chegaram meio dia para poder preparar os pratos. São três cozinheiros e ambos fariam três pratos. O primeiro é eggs benedict, ovos poché (com a gema bem molinha) servido com bacon, molho holandês e um pão.
O primeiro cozinheiro, Kilby Marsh, está perfeito e Matthew concordou comigo. O segundo prato é bisteca fiorentina: carne assada acompanhada de vinho Chianti. Uma receita italiana, Matthew que escolheu. A sobremesa será cheesecake, eu amo essa torta. Depois de experimentar tudo nos despedimos dos cozinheiros, avisando que logo entraremos em contato.
– Kilby Marsh, sem sombra de dúvida. – Matthew falou assim que os cozinheiros saíram.
– Mas o Gregor também cozinhou muito bem.
– Vamos ter problema com ele. – Matthew cruzou os braços. – Gregor não fez questão de disfarçar ao olhar para seus seios. Com certeza não será gentil com as funcionárias quem dirá com as clientes.
– Ele ficou olhando para meus seios?
– Aria, às vezes você é tão lerdinha. – Fecho a cara com seu comentário. – Se não tivesse tanta concentração na comida, iria perceber. Nem parece que comeu antes de sair de casa.
Dou um tapa em seu braço.
– Eu já entendi, Matthew! Será o Marsh então.
Kilby Marsh tem cinquenta anos e trabalha na área culinária há trinta anos. Cabelos grisalhos, alto, pele escura e seus olhos é um castanho claro. Matthew fez questão de andar pelo restaurante e para minha surpresa ele não reclamou ou deu palpite em nada.
– Não vai dizer nada? – Eu perguntei.
Eu já estava mentalmente preparada para o que ele dissesse sobre o restaurante já que ele não tinha visto nada até agora.
– Se está bom para você… – Ele deixa as palavras no ar.
Matthew não está afim de fazer parte desse restaurante, ele está aqui porque usei argumentos bons demais para ele rejeitar. Se prepara Matthew argumentos é que não vão faltar.
– Olha, não passa das 16 horas podíamos… – Começo a dizer quando olho a hora no meu celular, mas paro de falar porque o celular do Matthew começa a tocar.
– Alô. – Ele atende rapidamente. Reviro os olhos. – Sim, estou perto. Claro! Estou a caminho.
– Matthew…
– Vamos para o clube. – Ele diz e me puxa para saimos do restaurante.
– O dia é meu esqueceu? – Reclamo quando entramos no carro.
Matthew me ignora.
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