Resumo de Capítulo 27 Vingando-se por ela – Chamas da Paixão por Alice
Em Capítulo 27 Vingando-se por ela, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Chamas da Paixão, escrito por Alice, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Chamas da Paixão.
- Gabriela, se o Presidente Gomes se irritar com você, você pode até sair do Clube Internacional do Imperador, mas em outros lugares, ainda terá um prato de comida para comer. Caso contrário, acredite, no momento em que você deixar o Clube Internacional do Imperador, alguém irá arrastá-la para um lugar inferior para fazer coisas inferiores. - disse Cristina, sua voz era calma e indiferente, como uma brisa gelada.
Ela acreditava! Gabriela tremia por todo o corpo, caindo no chão em puro medo, apanhando o dinheiro espalhado pelo chão da mesma forma como zombou de Jane Pereira no passado.
Ao seu lado, Isabella também sentia seu coração bater mais forte, olhando com medo para Rafael, o homem que dominava a sala.
Uma pilha de dinheiro foi jogada por Rafael sobre a mesa de cristal:
- Você sabe cantar, certo? Mil por música, cante cinquenta músicas, pegue o dinheiro e saia. Se não conseguir, se desmaiar ou ficar rouca... Acontece que estamos precisando de uma nova remessa no sudeste da Ásia.
Claramente, essa "remessa" não era no sentido tradicional da palavra.
O coração de Isabella saltou. A esta altura, se elas ainda não soubessem porque estavam sendo punidas, então realmente estariam perdendo seu tempo. Porém, mesmo sabendo o motivo, elas não conseguiam entender por que Jane Pereira, uma faxineira, precisava da intervenção do grande chefe para puni-las.
- Presidente Gomes, eu posso cantar. - disse Isabella - Mas não entendo um coisa... Jane Pereira é apenas uma faxineira! Sem talento, sem beleza, sem nada, e apenas brincamos com ela. Se o Presidente Gomes quiser nos punir, aceitamos. Mas não acham que a punição está sendo um pouco severa demais?
Apenas brincaram com ela?
Rafael lançou um olhar irônico para Isabella. Seu rosto era sedutor, mas neste momento, ele não tinha interesse em apreciá-lo. Para ele, pessoas como ela eram tão desinteressantes quanto mascar cera.
No entanto, a maneira como Isabella argumentava, lembrava Rafael de uma mulher que enfrentou-o da mesma forma há três anos, com a mesma teimosia e determinação.
Por um instante, Rafael parecia perdido em seus pensamentos, mas logo retirou seu olhar de Isabella. Não, a mulher deslumbrante à sua frente não podia se comparar àquela mulher de três anos atrás. Isabella não tinha a mesma altivez de Jane Pereira. Faltava a ela aquela aura misteriosa.
Jane Pereira...
A mera lembrança de como Jane havia se tornado tão submissa, tão diferente da orgulhosa mulher que conheceu em Cidade S, deixou Rafael irritado. E com isso, qualquer paciência restante que ele tinha para com as mulheres à sua frente evaporou.
- Cristina, ensine-a as regras. - seus lábios frios se moveram levemente.
- Sim, senhor. – disse Cristina, andando com passos firmes em seus saltos altos.
Ela se colocou em frente a Isabella, e um sorriso elegante, porém frio, apareceu em seus lábios:
- Isabella, as regras do Clube Internacional do Imperador sempre foram rigorosas. Quando se trata de competição interna, se não ultrapassar os limites, o pessoal da administração pode se fingir de cego. - ao dizer isso, seu tom mudou repentinamente, tornando-se afiado como uma lâmina. - E desta vez, você ultrapassou os limites.
Não houve mais palavras. Cristina apenas continuou olhando para Isabella com seu sorriso frio e elegante por tempo, depois disse:
- Você é inteligente, sabe o que fazer a seguir.
Mesmo com a insatisfação que borbulhava dentro dela, Isabella mordeu o lábio inferior, respirou fundo e, olhando para Cristina, disse:
- Cristina, vou cantar!
Uma música após a outra, assim como ela havia atormentado Jane no passado, cada música era um desafio, um teste de resistência. Agora, Isabella estava começando a sentir a dor que Jane sentiu quando teve que cantar.
Ela não sabia quantas músicas havia cantado, mas finalmente não aguentou mais:
- Cristina, posso tomar um copo d'água?
- O que você acha? - Cristina respondeu com um sorriso enigmático.
Rafael, frio como um bloco de gelo, a observava. Cinquenta músicas pareciam ser uma tarefa fácil de completar, mas ele estava ali para testemunhar Isabella cantando uma música após a outra, ver a cantora pouco a pouco perder a voz, ver sua aparência cada vez mais desgrenhada... Aquela mulher, Jane, também passou por isso?
A voz de Isabella estava rouca e ofegante, as músicas que ela cantava já não estavam em sintonia, e ela engolia saliva com dificuldade. Mesmo como um observador, era fácil ver o desconforto que ela estava sentindo. Rafael olhou para ela com uma expressão gélida:
- Se não conseguir terminar, talvez você possa fazer uma viagem ao sudeste da Ásia.
Isabella estremeceu violentamente e seus olhos se arregalaram. Ela olhou aterrorizada para o homem no sofá, falando com urgência e dificuldade:
- Presidente Gomes, vou continuar cantando.
- Vamos, Juliana, é hora de trabalhar.
Luísa ficou furiosa imediatamente e se levantou:
- Larissa, o que quer dizer? Você não permite que Juliana fale comigo? Quem você pensa que é?
Larissa, a pessoa que interrompeu Juliana, era uma mulher muito bonita, até mais do que as relações públicas do clube. Mas ela já tem trabalhado como garçonete no Clube Internacional do Imperador por dois anos. Ela parou e se virou:
- Idiota, é melhor você cuidar dos seus próprios assuntos. - os olhos de Larissa estavam cheios de ironia. Essa Luísa se achava pura e intocada, com a palavra “não violável” sempre escrita na sua testa. Se ela era tão inocente, por que não trabalha em um pequeno restaurante ou faz um trabalho de meio período em um cerimonial de fim de semana? Por que veio ao Clube Internacional do Imperador?
- Quem você está xingando? - Luísa ficou furiosa.
Larissa levantou as sobrancelhas:
- Quem respondeu, que é.
Juliana, à margem, puxou Larissa, indicando que ela deveria deixar pra lá.
Luísa, porém, interpretou isso de maneira diferente. Olhando furiosa para Juliana, seus olhos estavam cheios de tristeza e traição:
- Juliana! Eu não acredito que você é esse tipo de pessoa!
- Luísa...
- Juliana, não ligue para ela. - Larissa interrompeu Juliana novamente, olhando para Luísa com uma sobrancelha levantada. - Luísa, cuide-se.
Essa Luísa Ferreira... Ela com certeza será a próxima vítima. A tonta ainda era tão ingênua a ponto de se considerar imune. Hoje no banheiro, ainda estava dizendo a alguém como Jane Pereira a enganou, como Jane Pereira era desonesta e etc.
Quando alguém quer morrer, nem mesmo Jesus poderá salvá-lo.
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