Chamas da Paixão romance Capítulo 39

A situação era muito simples, tão simples que bastava Jane continuar sendo covarde, sem dignidade, aceitando qualquer demanda irracional e até mesmo insultos de Luísa.

Mas no fundo, bem no fundo de sua alma, havia despertado a ganância -: ela queria ser respeitada novamente. N, não precisavar mais ser como era antes, apenas queria receber o respeito comum que qualquer pessoa merecia.

Porém, obviamente, as coisas não saíram como ela desejava.

Desde A partir de então, Jane esconderiau seu coração dilacerado ainda mais profundamente, guardando o que ansiava em nas profundezas de sua alma. U, um lugar inacessível a qualquer um, onde era escuro e frio, onde havia solidão e tristeza como no momento mais silencioso do oceano profundo.

Luísa vinha e ia, sempre aparecendo na hora das refeições, deixando a comida e saindo.

- Eu quero receber alta. No quarto dia após o incidente, Luísa colocou uma caixa para viagemmarmita no armário da camana cabeceira de Jane e, como de costume, sem nenhuma expressão no rosto. Ela se preparava para sair quando a mulher que estava silenciosa na cama, falou lentamente:

.- Eu quero receber alta.

A voz áspera e lenta provocou uma reação em Luísa, que estava esteve fria nos últimos quatro dias. Ela parou abruptamente, virou-se e negou com veemência:

- Não, você ainda não está bem.

Isso é preocupaçãoEla estava se preocupando com sua saúde?

Jane olhou fixamente para Luísa, repetindo:

. - Estou bem, minha febre passou. Eu quero trabalhar.

- Você está fazendo de propósito, não é? Quer que todos vejam a bandagem na sua testa?

- Luísa ficou irritada. - Jane, você é realmente surpreendente. “Conhecer o rosto, mas não o coração,Conhecer as pessoas pelo que elas aparentam ser, e não pelo que realmente são”, essa frase realmente é verdadeira. Olhando para você, sempre parecendo tão honesta e humildeo, eu perceboquem imaginaria que você também é tão calculista...

Jane abaixou os cílios, escondendo a desolação em seus olhos... Ela.... Ela havia exagerado em suas expectativas, como Luísa poderia se importar preocupar com ela?

Quando olhou para Luísa novamente, o olhar de Jane estava um pouco indiferente:

embotado. - Eu quero ir trabalhar. Por favor, providencie minha alta.

Enquanto dizia, ela se levantou, tirou o lençol lentamente, e trocou de roupa, voltando a vestir o que estava vestindo quando chegou no hospital..

Luísa arregalou os olhos em choque... Jane estava realmente a ordenando?

Ela? Jane? Ordenando-a?

Um sentimento de humilhação surgiu de repente!

Ao olhar para a mulher que saía da cama mancando, mesmo que fosse devagar, aquela coxeadura mulher com coxeadura estava realmente indo em direção à porta, ou seja... Jane estava dizendo a verdadefalando sério, não era uma brincadeira!

Ela realmente estava se preparando para receber alta!

Isso não poderia acontecer!

O olhar de Luísa caiu imediatamente na testa de Jane, seus olhos demonstravam pânico. Ela ainda estava preocupada. Enquanto a bandagem não fosse removida, aquelae aleijadao não poderia voltar ao Clube Internacional do Imperador, caso contrário, o incidente em que ela o empurrou poderia ser exposto..

Sem pensar, Luísa deu um passo à frente e bloqueou o caminho de Jane:

. - Jane, como você é tão desprezível! Sempre falando sobre trabalhar? As pessoas que não te conhecem podem pensar que você adora trabalhar.

SMas e o seu trabalho? Seu trabalho não é apenas agradar homens? Você está doente e mesmo assim está com tanta pressa para agradar homens? Você está tão ansiosa para ser uma cadela? Ou será que, na verdade, você realmente gosta desse processo? Caso contrário, por que você ignoraria sua saúde e estaria com tanta pressa para ir ao Clube Internacional do Imperador?

Luísa só pensava em impedir Jane de ir ao Clube Internacional do Imperadorvoltar para o clube agora, nem mesmo considerava o quanto suas palavras eram ferinas. Enquanto falava com Jane, ela Jane ficava cada vez mais silenciosa, apenas olhando para o chão, para a ponta dos pés. A palma da mão atrás dela estava, fechada em punho e tremendo. Ela queria muito se defender, queria se explicar.

Mas sabia queEla estava ciente. De que adiantaria alguma coisa se ela se defendessedefender?

Realmente, ela estava atráspor do dinheiro, ela se ajoelhou.

Seja a Luísa ou qualquer outra pessoa... Aaté mesmo o Rafael., Jane não conseguia pensar em ninguém mais importante do que a o Mathyilde.

Embora sentisse o olhar furioso de Luísa nas caindo sobre suas costas, olhando para si mesma, Jane continuou a caminhar lentamente para fora do hospitalem seu caminho. Luísa estava muito irritada, mas não teve coragem de impedi-la. Jane, passo a passo, saiu do hospital.

Luísa não percebeu que, aos olhos dela, Jane, que era desprezível, ignorante, incapaz e sem formação acadêmica, era mais confiante e orgulhosa do que ela, a excelente aluna da UNIVERSIDADE Universidade S.

Luísa também não percebeu que, no quarto ao lado do de Jane, havia um homem de braços cruzados, encostado preguiçosamente na porta, com os braços cruzados, preguiçosamente. Após dar uma última olhada noa porta do elevador onde Jane havia desaparecido, ele endireitou o corpo e caminhou em direção ao mesmo elevador que Jane havia descido.

Jane pegou o elevador e desceu. Com dificuldade para andar, ela se movia lentamente. Apesar, somado ao fato de que, apesar de ter sua febre baixado, e seu corpo ainda estavar fraco. E, ela saiu do grande portão do hospital e ficou parada na esquina, estendendo a

mão para parar um táxi.

- Motorista, eu quero ir para o Clube Internacional do Imperador, você pode fazer um preço mais barato, sem ligar o taxímetro?

O motorista olhou para ela e disse:

- É difícil fazer negócios hoje em dia. Isto é um táxi, não um carro de carona ilegal. por que você está negociando comigo? Via entrar ou não? Se não quiser, eu vou embora.

Claramente, o motorista não estava disposto a ceder no preço. Sem opção, Jane colocou a mão no bolso do casaco que ela havia usado para sair do hospital e tateou um pouco, depois olhou para cima e disse:

- Senhor, eu só tenho vinte reais.

- Está beom. Entre no carro.

Se pudesse, eEla preferiria não pegar um táxi, porque era caro. M, mas hoje, ela sentiu que talvez pudesse esquecer sua situação precária e se dar ao luxo de pegar um táxi para voltar para casa. Era como se ao pegar um táxi para casa, ela pudesse se sentir como uma pessoa comum, com a dignidade de uma pessoa comum.

Sim, ela ainda ansiava por isso em seu coração, mas nunca mais iria implorar por isso dos outros. O que os outros não estão estiverem dispostos a dar, ela nunca mais poderá obteriria conseguir obter, mesmo que implorandoimplorasse.

Portanto, ela farzia o possível para viver comoparecer uma pessoa comum, para viver c.omo uma “humana”.