Ciclo de Rancor romance Capítulo 158

― Informações sobre o mendigo? Sim! ― Deirdre ficou animada.

― Eu descobri que ele morreu. ―

Deirdre estava incrédula:

― Ele está morto? Como ele morreu, do nada? ―

Os olhos de Sam ficaram sombrios:

― Não tenho muita certeza, mas ouvi dizer que ele morreu de intoxicação alimentar. No entanto, acredito que o assunto certamente não é tão simples quanto parece. Acredito que a senhorita McKinney tentou destruir todas as evidências na tentativa de esconder seus rastros após a execução de seu plano. ―

Ao ouvir isso, Deirdre estremeceu. Apesar de não sentir frio, um arrepio percorreu a espinha.

‘Como Charlene pode ser tão sinistra? Ela tirou a vida de um homem! Por outro lado, Brendan é tão ridículo. Como ele se sentirá quando descobrir um dia que a mulher em quem confia e ama é, na verdade, um demônio?'

Ela deu uma risada triste e disse a Sam:

― Então, mas e aquele ditado? Os mortos não contam histórias? ―

― Eu também pensei assim inicialmente. ― Sam sorriu. ― Por isso, examinei o morador de rua e não encontrei nada de útil além de descobrir que ele tinha um amigo, também morador de rua. Mas, não prestei muita atenção nisso até ontem, quando o tal amigo apareceu no cassino. ―

Deirdre ficou momentaneamente atordoada, mas percebeu algo, logo depois. Sua expressão estava cheia de alegria:

― O amigo também era morador de rua, então ele não poderia ter dinheiro para ir ao cassino. Algo deve ter acontecido! ―

― Isso mesmo. ― Sam olhou atentamente para o rosto da mulher. Seu rosto era hediondamente marcado por cicatrizes, mas ele podia sentir seu coração disparar, quando viu a alegria em seu rosto.

Mas, o segurança se impediu de se comportar de maneira estranha e disse:

― Portanto, acho que é altamente possível que o homem seja um aproveitador. Ele usou a doença mental do mendigo e o fez matar Bliss. É por isso que a polícia não conseguiu encontrar nada. ―

Deirdre perguntou, cautelosamente:

― Mas, você conseguiu descobrir alguma coisa, então? ―

Ela estava preocupada que todo o esforço fosse inútil.

― Ainda não, mas vou, em breve. Estou investigando a fonte de sua renda desconhecida. Se eu conseguir encontrar a origem da transferência de dinheiro e conseguir alguém para fazê-lo falar, acredito que este assunto pode ser resolvido. ―

― Isso é ótimo... ― Deirdre cerrou os punhos enquanto seus olhos estavam vermelhos de lágrimas. No passado, ela se sentia tão impotente que mal podia suportar a dor de perder seu filho. No entanto, ela seria capaz de fornecer um encerramento adequado para Bliss, se as coisas continuassem caminhando.

Sam conteve a vontade de tocar os olhos marejados de Deirdre. Mas, serviu um copo de água e se aproximou da jovem.

― Aqui, Dei... Senhora Deirdre. A senhora dormiu por três dias inteiros, então acredito que deva estar com sede, depois de tanto falar. Tome um pouco de água. ―

― Obrigada. Pode me chamar de Deirdre, Sam. Você é um bom amigo. ― A jovem estava tão animada que não cabia em si. Ela estendeu a mão para pegar a água, e acabou tocando na mão de Sam, acidentalmente.

Sam puxou a mão para trás porque foi pego de surpresa pela sensação elétrica e deixou cair o copo na perna de Deirdre, espirrando água nela.

Brendan testemunhou a cena assim que entrou no quarto. Ele franziu as sobrancelhas ao ver a reação de Sam. No entanto, Deirdre ainda estava sorrindo de uma maneira inocente e genuína.

― Por que essa reação exagerada? Minhas mãos são ásperas, mas não são facas. Elas não vão te machucar, Sam. ― A jovem abriu um sorriso sincero, pois sabia que a morte de Bliss não seria em vão.

Entretanto, na soleira, Brendan cerrou os punhos com tanta força que os nós dos dedos estalaram ao ver o sorriso dela.

‘Uma vagabunda só aprende quando morre.’

Ele rangeu os dentes e zombou em voz alta:

― Cheguei na hora errada? ― Sua voz soou gelada, como uma maldição na noite escura.

Deirdre tremeu. A alegria em seu rosto desapareceu e foi substituída por confusão e terror instantaneamente.

Ela virou o rosto na direção da porta, cansada e completamente perplexa.

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