Ciclo de Rancor romance Capítulo 24

― Mas, que merda! Você quer ou não quer fazer isso? ― Brendan rosnou. Suas mãos se fecharam em punhos e seus olhos estavam pregados em Deirdre.

A mulher ralou os joelhos por Sterling e tirou as roupas por Sterling. Ela não tinha limites para a humilhação que estava disposta a passar, se isso significasse que ele deixaria aquele desgraçado em paz. E, no entanto, no momento em que ele queria que ela o agradasse sexualmente, ela recusou!

Ela tinha se recusado a agradar Brendan Brighthall. Quantas mulheres dariam um braço para ter aquela oportunidade? Quantas fariam coisas até piores, apenas para ter uma chance de exibir o corpo e satisfazer aquele homem lindo e poderoso. Entretanto, ela tinha empacado como se tivesse que colocar as mãos no diabo em pessoa.

Disfarçando a própria perplexidade, Brendan disse:

― Meu Deus, como você pode ser tão pretensiosa. Você se imagina uma donzela casta e devotada, batalhando para preservar sua pureza e dignidade? ―

O rosto de Deirdre empalideceu e, depois de um longo momento de reflexão, a jovem finalmente disse:

― Você não se sente enojado com minha aparência, Senhor Brighthall? É... Uma coisa é me fazer rastejar, mas... isso? Por que você quer que...? ―

‘Por quê?’ Brendan ficou um pouco surpreso com a resposta dela. ‘Por quê?’ Porque ele queria ver se Sterling havia deixado marca em alguma parte do corpo dela, era por isso! Porque ele queria ver se Deirdre era realmente tão desavergonhada! E porque… Ele não achava Deirdre nada feia. Na verdade, olhar para ela o lembrava das noites de quando eram casados. Ela era um súcubo, uma sedutora, a encarnação da sedução!

Brendan nunca admitiria nada disso. Por isso, permaneceu sarcástico:

― Porque você odeia cada segundo disso. Cada pontada de dor que você sente me traz alegria! ―

Então, a dor dela era a alegria dele. Deirdre fechou os olhos. Parecia que seu coração havia perdido a capacidade de sentir dor.

― Venha aqui! ― Ele pediu.

Deirdre cravou as unhas nas mãos e arrastou os pés na direção de Brendan. Quando ficou próxima o suficiente, o homem puxou seus braços e os prendeu em seu colo, forçando sua mão a sentir o peito dele. Mesmo através do terno, Deirdre podia sentir o calor febril da pele de Brendan. O cheiro familiar começou a encher seus sentidos e seu coração disparou. Ela mordeu o lábio com força e disse:

― Você tem que me prometer que vai deixar Sterling ir. ―

Mencionar um espécime inferior, como Sterling, em um momento como aquele era um teste para a paciência anormalmente curta de Brendan. O homem surtou, derrubando todos os documentos da mesa, colocando a jovem nua e vulnerável na superfície lisa e forçando seu quadril contra o dela.

Quando ele finalmente terminou, satisfeito, a soltou, com um sorriso de escárnio e uma provocação:

― Você é tão ruim nisso. Não sabia que Sterling gostava de transar com uma boneca sem vida. ―

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