Ciclo de Rancor romance Capítulo 257

Resumo de Capítulo 257 – Não conte a Brendan: Ciclo de Rancor

Resumo do capítulo Capítulo 257 – Não conte a Brendan de Ciclo de Rancor

Neste capítulo de destaque do romance Romance Ciclo de Rancor, Luísa apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

A faxineira queria tanto que Deirdre se envergonhasse que fez questão de deixar uma poça grossa de sabão em pó em seu caminho.

Deirdre se considerava sortuda por poder trabalhar em um restaurante tão acolhedor, onde todos a tratavam com gentileza e respeito, mas depois daquilo essa opinião tinha mudado. Afinal, ela conseguira fazer alguns inimigos.

― Está bem. ― Ela estendeu o outro braço, em meio à sua agonia. ― Por favor, me ajude a levantar. Se eu me trocar agora, ainda posso fazer meu turno. ―

O gerente ficou exasperado, mas não conseguiu ir contra alguém tão teimoso, então ajudou a jovem.

A sessão inteira foi um inferno, do começo ao fim. A mão direita de Deirdre não conseguia conjurar sua força usual para pressionar as teclas, e parecia que havia um espinho invisível espetando seu cotovelo. Ela sabia que os clientes estavam assistindo, então se forçou a tocar apesar da dor. Quando acabou, suas costas estavam banhadas em suor frio.

Seu turno finalmente acabou e, como um relógio, Sam apareceu do lado de fora do restaurante, para acompanhá-la até sua casa. Ele deu um passo à frente assim que Deirdre saiu, mas notou facilmente sua careta pálida e congelou. Ela parecia estar sofrendo.

― Senhora Deirdre? Aconteceu alguma coisa? Você está bem? ―

― A-Agora não, Sam. ― A voz de Deirdre era frágil. ― Você pode me levar para o hospital, por favor? ―

O segredo foi revelado no momento em que o médico a inspecionou. Seu cotovelo tinha inchado em uma protuberância azul e preta alarmante e estava coberto com um pouco de sangue. Ele esperou até que o tratamento terminasse antes de olhar para Deirdre.

― O que aconteceu, senhora Deirdre? Alguém intimidou você no trabalho? ―

― Não! Escorreguei enquanto caminhava no chão molhado. ― Ela negou rapidamente, forçando um sorriso. Alguns momentos de silêncio depois, ela baixou a voz e perguntou: ― Você pode, por favor, manter minha viagem ao hospital em segredo de Brendan? ―

― Por quê? ―

― Porque Brendan vai enlouquecer e concluir que sou incapaz de cuidar de mim mesma e que devo pedir demissão ― Deirdre respondeu, olhando para baixo. ― Mas, eu não quero ficar trancada na mansão para sempre. Meu trabalho… é muito significativo para mim. ―

Sam hesitou. Ele não sabia o que fazer com aquele apelo incessante, então assentiu. Ele a levou até a mansão, mas assim que parou, recebeu uma mensagem. A expressão, até então de suave satisfação, do segurança, se fechou em desagrado. Então, saiu do carro, ajudando Deirdre e falou:

― Você não ouviu uma única palavra do que eu disse, não é? ―

― N-Não foi isso! ― Ela gritou, balançando a cabeça e segurando o braço direito.

Infelizmente, aquela era a única defesa que conseguiu pensar. Não havia nenhum argumento que pudesse ser apresentado. Ela deveria admitir ter sofrido uma lesão? Brendan apenas consideraria isso uma prova de sua incompetência para sobreviver. Ele então a proibiria de trabalhar mais.

Ela esgotou sua mente para inventar uma desculpa crível.

― Eu tive que trabalhar uma hora a mais! Os clientes ficaram um pouco mais do que o normal esta noite e queriam que eu tocasse mais algumas músicas. Foi por isso. ―

Brendan riu, mas uma nova camada de geada gelada preencheu seu olhar.

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