Ciclo de Rancor romance Capítulo 261

Resumo de Capítulo 261 – Você está aqui para beber conosco: Ciclo de Rancor

Resumo do capítulo Capítulo 261 – Você está aqui para beber conosco do livro Ciclo de Rancor de Luísa

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 261 – Você está aqui para beber conosco, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Ciclo de Rancor. Com a escrita envolvente de Luísa, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

― Se receber um presente nobre a incomoda, você pode equilibrar a balança depois de receber seu primeiro salário. Você me paga um jantar, então. ―

‘Então, para Brendan é assim? Um jantar é igual a um piano luxuoso?’ Deirdre achou a ideia maluca, embora admitisse que não tinha outro argumento para recusar o presente. A lembrança de que, em breve, também receberia um salário, aliviou um pouco sua mente, então ela concordou.

― Fiquei feliz com o presente, Brendan. ―

A jovem desligou a chamada e se sentou atrás do piano, executando, com uma mão só, as músicas da partitura. No final das contas, Deirdre era possivelmente dotada musicalmente, já que levou apenas uma tarde para dominar, com exceção de uma, todas as músicas da partitura. Como precisaria de mais tempo para aprender a última, levou o livro de partituras para o trabalho.

A recepcionista imediatamente avistou o livro em braile.

― O que é isso?! ― Ela se engasgou. ― Parece o tipo de coisa que você guardaria em um gabinete de curiosidades! ―

Deirdre lançou um sorriso.

― Um amigo me deu de presente. ―

― Caramba, querida! Esse é o código para 'amigo-muito-especial', se é que vi um assim! ― a recepcionista brincou. ― Não sou especialista aqui, mas essa coisa deve custar uma bela de uma fortuna. E bota ‘bela’ nisso! ―

Deirdre sentiu o rosto esquentar.

― Não, não pode ser tão caro! ― Deirdre negou, baixando os olhos e aproximando-se do piano. Ela deixou seus dedos pastarem nas teclas por um momento e começou.

Alguns segundos depois, a porta da frente se abriu e Charlene McKinney, entrou com toda a impaciência à mostra. Uma das garçonetes se adiantou rapidamente e a cumprimentou.

― Senhorita McKinney! Seus amigos já estão esperando por você, na sala privativa. Permita-me acompanhá-la até lá. ―

― Tudo bem ― respondeu Charlene, balançando a cabeça de forma evasiva. Ela subiu as escadas até o primeiro andar, seus saltos estalando, quando o som do piano a fez virar a cabeça.

O rosto da pianista queimava em seus olhos e suas pupilas pareciam dilatar e, notando, a garçonete comentou casualmente:

― Ela é uma de nossas mais novas recrutas. É uma pianista muito boa, mas não parece... a mais apresentável, certo? Espero que não tenha te assustado tanto, senhorita McKinney! ―

Charlene simplesmente estreitou os olhos e não respondeu.

A sonata então terminou. Deirdre abraçou sua partitura e foi para a sala de descanso, para recuperar o fôlego, mas uma garçonete a impediu.

― Deirdre? Os clientes da sala privativa do primeiro andar querem que você toque para eles. ―

O trabalho do pianista daquele restaurante era maior do que tocar apenas para os clientes do salão. Havia momentos em que patronos ricos também pediam sessões de audição privadas em suas salas privativas. Cada uma tinha seu próprio piano, e qualquer artista era passível de ganhar uma boa gorjeta, ao atender a esses pedidos.

Ela se virou na direção do piano, de memória, mas mal tinha dado dois passos quando sentiu seu pulso sendo puxado por um dos convidados. Deirdre rapidamente afastou a mão e um homem riu.

― Por que tão tensa, querida? Você está segura conosco! Só queria dizer que você foi na direção errada. ―

A direção errada? Deirdre estava confusa.

― O piano não está ali? ―

O homem riu.

― Piano? Oh, querida, não. Não, não, não. Hedonistas como nós não gostam de coisas eruditas e pretensiosas assim! Queremos que você beba conosco, está bem? Então o que desejamos é que você se sente à mesa, conosco! ―

― É isso mesmo! Não é? ― Outra voz masculina se juntou a ele. Deirdre ouviu o som de uma mão batendo no assento, incisivamente. O dono da voz avaliou Deirdre de cima a baixo e não pôde evitar que seu desgosto e desprezo sangrassem em seu convite. ― Temos um uísque envelhecido, que sobreviveu à duas guerras mundiais! Uma garrafa custa 15 mil dólares, acredita? Tenho certeza de que você nunca provou algo assim antes, mas somos caras legais e estamos com vontade de compartilhar. Vamos lá, nosso deleite! ―

O rosto de Deirdre empalideceu.

― Agradeço o convite, mas estou aqui para tocar piano. Eu não bebo. ―

― O que é isso, gatinha? Quanto você pode ganhar tocando piano? Você não deve faturar nem 150 dólares por dia! Mas, se você tomar um copo conosco, receberá aqueles 150 dólares garantidos! ―

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