Ciclo de Rancor romance Capítulo 27

Resumo de Capítulo 27 - Você vai vir comigo: Ciclo de Rancor

Resumo do capítulo Capítulo 27 - Você vai vir comigo de Ciclo de Rancor

Neste capítulo de destaque do romance Romance Ciclo de Rancor, Luísa apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Brendan ficou tão furioso que seus olhos ficaram injetados de sangue. Ele nunca havia sido colocado em segundo lugar por uma mulher e nunca havia se sentido desprezado.

― Esse filho da puta é tão importante assim, para você?! Você está agindo como se fosse morrer se não estiver com ele! ―

Deirdre cerrou os punhos. A maneira como a criada havia falado, combinada com a forma como Sterling era tratado com inferioridade, no seio de sua própria família, dava a entender que ele havia sofrido algum dano corporal grave. E, no entanto, Brendan não dava a mínima para seu sofrimento. Ele sempre tinha sido assim, tratava a vida de todos como insignificantes e dispensáveis.

E a falta de empatia do empresário, finalmente enfureceu Deirdre.

― Você está certo, Brendan! Eu vou morrer se não estiver com ele! Era isso que você queria ouvir? Mas, qual é a sua desculpa, hein?! Você me prometeu, mas você fez o que disse que faria?! ―

― Deirdre! ― Brendan rosnou e apertou os braços dela. Seu sangue fervia ― você continua testando minha paciência, não é? Você sabe como seria fácil para mim fazer os Fuller e aquele filho da puta desaparecerem? Um pedido meu é tudo o que seria necessário. Um único pedido! ―

A birra de Deirdre morreu, quando ouviu a resposta dele. É claro. O Diabo exercia poder incomparável na cidade esquecida por Deus. Ela já tinha visto isso em ação antes... Então, como poderia lutar contra Brendan e arriscar, ainda mais, sua ira? Pensando nessas coisas, a jovem mergulhou em um silêncio necessário. Necessário para salvar Sterling.

Brendan sabia que tinha que impedir Deirdre de ficar com Sterling por mais tempo. Se isso continuasse, o empresário nunca mais seria capaz de reconquistar nem um centímetro do coração da jovem. Por isso, agarrando o pulso delicado, ele ordenou:

― Venha para casa comigo. ―

Casa? Que casa? Sem a ajuda de Sterling, Deirdre não sabia, ao menos, se tinha uma casa. Ela não conseguiu se livrar do aperto, mas seus pés permaneceram travados no lugar, enquanto insistia:

― Eu vou ver Sterling. ―

A jovem era a razão por trás de todo o sofrimento que o médico passava, então ela tinha que ver aquilo acabar. Ela não iria embora até que aquela história tivesse um fim.

― Não! ― A atitude teimosa de Deirdre deixava o empresário ainda mais frustrado. Ele não queria deixar que Sterling e a jovem se vissem, mais uma vez ― Você vai para casa comigo! ―

Como Deirdre se recusava a ceder, Brendan começou a arrastá-la para longe, em direção ao carro. Ela lutou, agitando os braços, até que, finalmente, desabou e choramingou:

― Por favor, deixe-me vê-lo, Brendan. Só desta vez! Eu vou deixar você me levar a qualquer lugar depois, eu juro... ―

Fazia tanto tempo que Deirdre gritava e esperneava que até mesmo sua voz dava sinais de começar a falhar e a única razão pela qual ela ainda não chorava era porque se controlava ao extremo para que isso não acontecesse, mas a desolação em suas feições fez Brendan franzir a testa.

― Claro, estou aqui para ver Sterling. Quero falar com ele, mas não sei se ele está disposto a isso. ―

― Oh! ― Ricardo fez uma pausa. Deirdre ouviu alguém se aproximar do homem mais velho e sussurrar algo sobre ele ter tido ‘a luz do dia arrancada’. Então, Richard limpou a garganta e disse, hesitantemente ― Senhor Brighthall, sua visita pessoal aqui significa muito para nós e queremos muito honrar seu pedido, mas Sterling... Bem, ele... ―

― ‘Ele’ o quê?! ― Deirdre deixou escapar, em voz alta ― O que vocês fizeram com ele?! ―

Foi a primeira vez que Richard notou a jovem, o rosto desfigurado comoveu o homem que, atordoado, perguntou:

― Desculpe, mas quem é ela? ―

Brendan franziu as sobrancelhas e, puxando-a para junto de si, declarou:

― Minha mulher. ―

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