Ciclo de Rancor romance Capítulo 283

Resumo de Capítulo 283 – Vamos fingir que nada disso aconteceu, está bem?: Ciclo de Rancor

Resumo do capítulo Capítulo 283 – Vamos fingir que nada disso aconteceu, está bem? de Ciclo de Rancor

Neste capítulo de destaque do romance Romance Ciclo de Rancor, Luísa apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Deirdre permaneceu imóvel como uma estátua, até que os gritos de Brendan a fizeram reagir. Ela ergueu a cabeça e olhou para ele. Mas, os olhos que antes eram vivos e alegres, agora eram sem alma e dilapidados, como dois espelhos quebrados, encontrados em um caixão. A calma superficial que ela simulava, desmentia um ódio intenso.

― Eu não ligo. ― A voz saiu falhada e baixa, pois, como a jovem não conversava com ninguém, sua garganta perdia o hábito da fala. Suas palavras lembravam vagamente um o som de uma vitrola antiga. ― Você realmente acha que eu dou a mínima, Brendan? É apenas encarceramento. Não é nem minha primeira vez, acredita? Já passei por isso antes, estou acostumada. Eu posso passar mais um tempo na prisão, se for preciso, mas você? Você não vai se safar dessa. Eu não vou deixar você escapar ileso! ―

Um dilúvio de ódio irrompeu de seus olhos como facas perfurando o peito de Brendan.

― Como você pôde se destruir assim, Deirdre?! Por vingança? E os seus sonhos? Seu futuro... ―

― Meu futuro já está em ruínas! ― Ela uivou, com o rosto voltado para Brendan e lágrimas escorrendo em profusão. ― E você causou isso! ―

Quando o empresário mencionou o futuro de Deirdre, percebeu que, por um milésimo de segundo, o olhar dela tinha mudado, antes de endurecer. Ela era talentosa. Bem-dotada musicalmente. Mesmo que tocar para uma grande multidão em grandes salões estivesse fora do alcance dela, mesmo assim, poderia ter sido boa o suficiente para trabalhar como professora de música em uma academia. Ela poderia ter vivido com a mãe assim, feliz e contente.

Mas ele havia tirado tudo dela. Seus olhos, e depois sua mãe, a única família que ela tinha. E agora, o mesmo monstro que arruinou sua vida, tinha a audácia de ser poético sobre seu futuro?!

― C-Calma, D-Deirdre... ― Brendan pressionou a palma da mão contra o abdômen, com força, e respirou fundo, tentando ignorar a dor. Então, apertou os lábios, com esforço, até ficarem pálidos. ― A-acalme-se e p-pense um pouco. Você não tem provas concretas para provar suas acusações. Você não tem dinheiro para lutar contra a família Brighthall. Existem apenas duas maneiras de sair deste caos que você começou, uma delas é ficar presa por oito anos e a outra é trabalhar comigo. Podemos resolver isso em particular. Vai ser como... como se nada tivesse acontecido. ―

― Como se nada tivesse acontecido?! ― Os olhos de Deirdre ficaram vermelho-sangue e mais lágrimas brotavam deles. ― Minha mãe está morta, Brendan. E você está me pedindo para fingir que isso não aconteceu?! ―

― E-eu também fiquei surpreso ao saber sobre a morte dela! Ela já era instável, não importava o quanto eu tentasse protegê-la! Eu não esperava que ela pulasse do terceiro andar... ―

Utilizando as parcas forças que restavam, Deidre agarrou a cadeira ao lado dela e então o balançou para frente, onde intuiu que Brendan estaria.

O homem deu um pulo para trás, mas a cadeira bateu contra a janela de proteção, entre eles. Uma rachadura se formou.

O empresário olhou para a rachadura irregular, com os olhos trêmulos. Ele estaria em apuros se estivessem frente a frente.

Mesmo assim, uma pontada aguda e quente de dor gritou de seu abdômen. Brendan olhou para baixo e percebeu que seu sangue havia vencido o curativo e manchado a palma da mão. Aparentemente, sua reação instintiva à súbita explosão de violência de Deirdre tinha reaberto sua ferida.

Os policiais que os observavam vieram a seguir. Eles invadiram a cela e agrediram Deirdre.

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