Ciclo de Rancor romance Capítulo 30

Resumo de Capítulo 30 - Você fez isso a si mesma: Ciclo de Rancor

Resumo de Capítulo 30 - Você fez isso a si mesma – Capítulo essencial de Ciclo de Rancor por Luísa

O capítulo Capítulo 30 - Você fez isso a si mesma é um dos momentos mais intensos da obra Ciclo de Rancor, escrita por Luísa. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

― Quem te odeia? ― perguntou Brendan.

Deirdre quase caiu na gargalhada e disse:

― Quem?! Você me odeia! E além disso, é um covarde! ― desabafou ― Você não tem metade da coragem de Sterling! Será que você tem coragem suficiente para me levar até sua família e me apresentar para todos? Será que tem coragem de dizer ao mundo meu verdadeiro nome? ―

Brendan congelou. Claro que não tinha.

Deirdre já sabia a resposta e respondeu por ele:

― Não. Claro que não. ―

Um sorriso de escárnio surgiu em suas feições, tirando Brendan de seu estupor. Então, ele agarrou o volante com força, falando em tom de descrença:

― Como você ousa?! Como você ousa me comparar a um filho bastardo que não é amado nem mesmo por sua própria família?! Você sabe exatamente o quanto eu e ele somos diferentes?! Você realmente acha que ele teria uma mulher cega como namorada se tivesse o mesmo status que eu? Pfft! Ele nem teria coragem de admitir que você é a mulher dele! ―

Brendan não pensou muito em suas palavras, mas elas cravaram no peito de Deirdre como facas. Ela era uma mulher cega e desfigurada que nunca seria reconhecida como mulher de ninguém em público. Essa era a opinião que Brendan tinha sobre ela.

Deirdre riu tanto que as lágrimas começaram a rolar por seu rosto:

― Oh, meu Deus! Onde estão minhas maneiras! Ter o grande e estimado Senhor Brighthall levando uma mulher cega como eu, à mansão dos Fuller, deve exigir muito esforço e tempo. Eu preciso agradecer por sua imensa generosidade! ―

Brendan estava furioso:

― Não use esse tom passivo-agressivo comigo, Deirdre. Você realmente não tem consciência? Eu entendo que você seja cega, mas isso não significa que uma parte do seu cérebro morreu com a visão, certo? Reconhecer você como minha mulher, perante qualquer um é uma honra para você! Mendigos não escolhem o valor da esmola, sabia disso?! ―

A arrogância do empresário fez Deirdre sentir frio.

― Quando ela começou a perder a visão? ―

Deirdre sentiu uma pontada no peito. Sua mente ficou em branco antes que respondesse a data exata. Dia, mês e ano. Ela poderia, inclusive, ter dito a hora, se fosse necessário. Todas as memórias de seu suplício tinham sido gravadas a ferro e fogo em sua mente e coração. Foi o dia em que Brendan cuspiu em sua cara, por procuração, enviando outras pessoas para fazer o serviço sujo.

A data proferida bateu um sino na mente de Brendan e ele estacou. As memórias do ensaio fotográfico de seu casamento com Charlene apareceram nítidos, em sua mente, mas, havia uma pequena mancha. Ele se lembrava de ter recebido uma ligação desesperada pedindo ajuda. Ele ficou apenas surpreso porque nesse dia Deirdre ainda estava na prisão.

O médico suspirou:

― Você passou tanto tempo sem nenhum tratamento ou ajuda? Senhorita, seus olhos poderiam ter sido recuperados se tivesse ido a um hospital quando se feriu. Por que você não procurou um atendimento de emergência? ―

Deirdre ficou com o corpo rígido, buscando uma forma de responder àquilo, sem dar a Brendan nenhum motivo para se orgulhar de seu feito. Então, com os olhos baixos, ela sussurrou:

― Eu não me lembro. ―

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