Ciclo de Rancor romance Capítulo 312

Resumo de Capítulo 312 – Ele está furioso: Ciclo de Rancor

Resumo de Capítulo 312 – Ele está furioso – Ciclo de Rancor por Luísa

Em Capítulo 312 – Ele está furioso, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Ciclo de Rancor, escrito por Luísa, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Ciclo de Rancor.

Quando menos Deirdre esperava, uma pedra solitária percorreu um arco, atravessando a cerca, e bateu em sua testa. Uma pontada aguda a sacudiu.

Deirdre moveu a mão e sentiu sangue quente em seus dedos. Sua cabeça girava em um mar vertiginoso de dor ao ouvir os comentários das crianças.

― Nós sabemos que você está aí dentro, aberração! Não finja que não nos ouve! São seus olhos que não funcionam, não seus ouvidos! Ela acha que pode ficar dentro de casa e não falar nada, pessoal! Então vamos brincar de 'tentar acertar a aberração' com essas pedras! —

As crianças fizeram exatamente o que disseram que fariam. As rochas começaram a cair sobre a jovem e o fato de que cada uma caiu sobre ela rapidamente removeu a possibilidade de coincidências. Seu rosto ficou pálido.

Bastava. Deirdre estava prestes a se levantar quando ouviu que a brincadeira maldosa das crianças começava a dar errado.

― Ei! Quem diabos é você? O que você está fazendo!? ―

Houve um barulho de um baque quando algo foi jogado ao chão.

Deirdre abriu o portão e foi imediatamente saudada pelo som das lágrimas de raiva do líder.

― Como você ousa colocar suas mãos em mim, seu forasteiro fedorento!? Apenas espere! Vou contar a vovó! Ela vai fazer você se arrepender disso, idiota! ―

A criança valentona e mal-educada se afastou e seus bajuladores seguiram o exemplo, jogando as pedras fora, antes de fugirem em uma nuvem de poeira.

Deirdre respirou fundo, suportou a pontada na testa e se virou para o portão, perguntando:

― Quem é? ―

Para sua confusão, não houve resposta. Um choque de percepção quebrou seu estupor, e ela perguntou, com uma suposição plausível:

― É você, senhor Kyran? ―

Sua intuição lhe disse que o homem assentiu. Ela o ouviu aproximar-se dela.

Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ela sentiu as mechas que cobriam sua testa se separando antes que a ponta do dedo dele passasse perto de seu novo corte. Ele teve o cuidado de não tocar diretamente em sua ferida, mas ela respirou fundo.

Ele parou. Deirdre podia, de alguma forma, sentir a raiva emanando do homem mudo.

Era Kyran Reed. Deirdre não tinha certeza do que ele estava planejando fazer desta vez, mas podia ouvi-lo agachar. Então, sentiu sua mandíbula sendo gentilmente levantada e a maciez de uma bola de algodão enxugando a borda de seu corte.

Ela estaria mentindo se afirmasse que não doeu. Ela puxou o punho das mangas do homem reflexivamente, mas ele não parou. Depois de limpar o ferimento, o homem cobriu com uma bandagem, com movimentos leves e delicados.

Foi só então que Deirdre entendeu o que havia acontecido.

― Quando você estava me puxando para... sei lá para onde... Você estava apenas tentando me ajudar com meu ferimento, senhor Kyran? ―

Ainda que não houvesse resposta, o coração de Deirdre se suavizou. O homem não conseguia falar, então não podia expressar sua preocupação com o ferimento dela. Quando a viu lutando contra ele, decidiu levar o kit de primeiros socorros direto para onde Deirdre estava.

A intenção do homem era altruísta, mas a primeira reação de Deirdre ao ser puxada foi pensar o pior. Por quê? Porque ele a lembrava de Brendan na primeira vez que se conheceram.

O fato é que a primeira impressão deixa marcas, mesmo que não tenha sido uma avaliação justa.

― Obrigada ― disse Deirdre depois que o curativo ficou pronto. ― Você me ajudou duas vezes... Não, três vezes agora. Eu não saberia o que fazer se você não me ajudasse, então... sim. Muito obrigada, de verdade. ―

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