Ciclo de Rancor romance Capítulo 382

Resumo de Capítulo 382 – Eu não posso ver: Ciclo de Rancor

Resumo de Capítulo 382 – Eu não posso ver – Uma virada em Ciclo de Rancor de Luísa

Capítulo 382 – Eu não posso ver mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Ciclo de Rancor, escrito por Luísa. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Depois que Deirdre serviu água à Kyran, organizou a louça de sua marmita, limpou a mesa e se deitou na cama, mais uma vez.

Como ela não tinha nada para fazer, não apenas pensou naquele homem, mas também tentou entender todos os motivos que ele tinha para estar tão interessado nela. Depois de alguns minutos deitada, naturalmente ficou sonolenta e, involuntariamente, fechou os olhos cegos. Então, ouviu um leve farfalhar e percebeu que Kyran se movimentava.

Deirdre tinha ouvidos muito sensíveis e de repente se sentou.

― Kyran, o que há de errado? ―

O homem pareceu hesitar, antes de responder:

― Nada. ―

― Nesse caso, por que você está se mexendo tão discretamente? ― Deirdre ainda sentia que algo estava errado. ― Você não queria me acordar? ―

O homem respondeu:

― Isso. ―

Deirdre franziu a testa e se levantou apressadamente.

― Apenas me diga o que você quer! Estou ao seu lado. Com seus pontos ainda para cicatrizar, não se mexa, ou você corre o risco de perder todo o progresso dos últimos dias. ―

Kyran ficou em silêncio, por um tempo, antes de dizer:

― Você não pode me ajudar. ―

― Por que não posso ajudar? Mesmo não podendo ver, posso pegar algumas coisas. Contanto que você me diga a direção, ainda posso encontrá-las. Se não for suficiente, posso chamar a enfermeira... ―

― Deirdre, eu quero ir ao banheiro ― digitou Kyran.

Deirdre abriu a boca, mas não respondeu imediatamente, pois apenas corou. Ela sentiu seu corpo queimando, enquanto sua mente voltava a raciocinar. Levou algum tempo para que recuperasse a voz:

― O banheiro. V-Você precisa ir ao banheiro? ―

― Isso. ―

Deirdre cerrou os punhos, nervosamente.

― Como você resolveu isso, das outras vezes? ―

― Bom... quando Declan estava por perto, ele usava... ―

Kyran não conseguiu se lembrar da palavra 'penico' ou ‘comadre’. Então, parou por um momento e digitou: ― Ele usou uma ferramenta. ―

― Onde está essa ferramenta? ―

― Debaixo da cama. ―

Deirdre se agachou e tentou tatear ao redor. Ela finalmente encontrou um modelo que parecia a forma de um pé. Ela colocou o objeto por sobre a cama e perguntou:

― Devo te ajudar a se despir? ―

Kyran ficou sem palavras.

― Não seja tímido. Não consigo ver... não consigo ver... ―

No final, Deirdre também não sabia quem era tímido. Ela levantou a colcha de Kyran e passou as mãos de suas coxas até a cintura.

Kyran estava deitado na cama há vários dias, mas os músculos de sua cintura ainda estavam duros, o que fazia as pontas dos dedos queimarem. Então, achou a roupa íntima por baixo do jaleco e a puxou.

Se Deirdre enxergasse, teria feito tudo em um movimento rápido, mas sua insegurança fez com que puxasse sem força o suficiente, então a cueca ficou presa entre o bumbum e a cama e o movimento foi interrompido. Então, Deirdre sentiu uma coisa quente aterrissar nas costas de sua mão. A coisa que a jovem mais desejava no mundo, era que a terra se abrisse para engoli-la.

Então sentiu suas bochechas queimarem e que a coisa mais atormentadora do mundo não era nada além disso. Lutando contra a vergonha, a jovem puxou a cueca um pouco mais para baixo e tentou posicionar a comadre no lugar certo.

Ela falhou na primeira vez e quis tentar na segunda vez.

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