O garoto ainda estava chorando, não importa o quanto sua mãe o consolasse. Ele estava obviamente assustado com Deirdre e a mulher ficou furiosa:
― O que diabos você está fazendo aqui? Olha o que você fez com meu filho! Você não sabe o quão feia e assustadora você é? Por que você fica fazendo isso com as crianças? Você deveria cobrir seu rosto para sair em público! ―
Mais uma vez, Deirdre se sentiu magoada, como se uma âncora tivesse se amarrado no coração. Ela forçou a dor para baixo e pediu desculpas à mulher. No entanto, a mulher se recusou a aceitar seu pedido de desculpas e gritou:
― Dê o fora daqui! Meu filho vai ter um pesadelo vendo seu rosto! ―
O rosto de Declan afundou quando ele disse em um tom frio:
― Você é a dona deste hospital? Você tem seu nome gravado neste lugar? Quem você pensa que é para nos expulsar daqui? ―
A mulher ficou descontente quando Declan se adiantou para defender Deirdre.
― Ela não pode me culpar. Olha como ela é feia. É ilegal correr nua na rua porque fere o pudor. Alguém como ela, com uma cara tão feia, atenta ao pudor, da mesma maneira! ―
― Que merda você está falando? Que tipo de lógica grotesca é essa! Eu gostaria de ver qual lei menciona algo assim e qual policial se atreve a prendê-la! ―
A mulher ficou atordoada, antes de levantar a voz e gritar:
― Como você ousa! Você é um homem! Como você pode intimidar uma mulher como eu? ―
Os gritos do garoto e os gritos da mulher picavam os ouvidos de Deirdre, e ela se sentia sufocada. Seu rosto estava pálido como uma folha de papel e ela pressionou o peito, como se a tristeza estivesse tão forte que fosse uma dor física:
― Senhor King... Vamos, senhor King. Não quero mais ficar aqui. ―
O rosto de Declan era uma máscara de ódio. Mesmo querendo ajudar Deirdre, ele sabia que não fazia sentido continuar a luta. Ele pegou todas as roupas e saiu com Deirdre. Mas, assim que se afastaram, a jovem abaixou a cabeça e disse, com um sorriso amargo:
― Sinto muito pelo problema, senhor King. Você não teria esses problemas se tivesse vindo sozinho. ―
― Do que você está falando, querida? ― Declan disse severamente: ― Por que você está se desculpando comigo? Você não fez nada de errado! E aliás, vamos deixar bem claro que não somos desconhecidos. Somos amigos. Trate de me chamar de Declan, de agora em diante. ―
― Obrigada, sen... Declan. ―
O homem ficou satisfeito, mas, logo em seguida, Deirdre murmurou em uma voz tão baixa que Declan pensou que ela não estava falando:
― Mas, eu sinto muito por isso, sei que a culpa foi minha. ― Entretanto, no segundo seguinte, Deirdre abriu um sorriso no rosto e disse: ― Vamos voltar. Acho que vou ter que lavar essas roupas na máquina de lavar do meu quarto, quando voltar para o hotel mais tarde.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...