Resumo de Capítulo 389 – Do que você me chamou? – Uma virada em Ciclo de Rancor de Luísa
Capítulo 389 – Do que você me chamou? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Ciclo de Rancor, escrito por Luísa. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
A mão de Kyran tremeu e ele se embaralhou, enquanto digitava:
― Do que você me chamou? ―
Algo cintilou nos olhos de Deirdre quando ela repetiu:
― Senhor Reed. ―
Kyran respirou fundo para se acalmar e disse:
― Declan, você pode nos dar um minuto? ―
O amigo sabia que não tinha o direito de se intrometer naqueles assuntos, então fez o que lhe foi dito e, depois de sair, fechou a porta.
— O que fiz de errado, Deirdre? ― perguntou Kyran.
Os olhos da jovem ficaram vermelhos quando ouviu o que Kyran dizia. Era quase como se tivesse percebido tristeza nas palavras mecânicas do celular. Levou muito esforço para suprimir a vontade de chorar enquanto ela respirava fundo algumas vezes. Afinal, ele não tinha feito nada de errado. Quem tinha errado era ela. Kyran estava fora de seu alcance. Ela deveria saber seu lugar e manter distância dele.
― Não, você não fez nada de errado. É só que acho que devo manter distância de você. ―
Ninguém falou por muito tempo depois que ela terminou de falar. Mas, logo que a jovem pensou que Kyran não diria nada, o ouviu tentando sair da cama.
Ela ergueu a cabeça e se assustou, rapidamente avançou e disse:
― Kyran! Pare agora mesmo! Você ainda não pode sair da cama. Sua ferida pode abrir! ―
Kyran fechou os olhos. Depois de um tempo, ele os abriu novamente e perguntou:
― Achei que você não se importasse mais comigo. ―
Deirdre sentiu uma pontada no coração.
— Quer saber, Deirdre? Em vez de manter distância de mim, você deveria me matar logo, de uma vez, que tal? ―
Deirdre balançou a cabeça. Ela não conseguia dizer nada, com medo de se desfazer em prantos amargos.
Kyran segurou a mão de Deirdre com força, como se estivesse preocupado que ela pudesse fugir. Então pegou o telefone com a outra mão e digitou:
― Você pode me dizer o que aconteceu? Por que você tem que fazer isso comigo? ―
Deirdre sentiu um nó na garganta.
― Eu apenas sinto que você tem outras opções melhores. ―
Deirdre assentiu inexpressivamente.
― Sim. Boa noite. ―
Declan esperava por ela do lado de fora quando a jovem saiu do quarto. Ele não perguntou o que tinha acontecido e apenas disse:
― Vamos voltar. Está tarde. ―
― Obrigada. ―
Deirdre não disse nada durante todo o trajeto e, quando ela chegou na frente de seu quarto, virou a cabeça e disse:
― Posso não conseguir acordar cedo amanhã, então não vou para o hospital com você. Eu ligo para você quando estiver pronta. ―
― Claro ― Declan respondeu, prontamente. ― Você tem meu número de telefone? Você quer que eu lhe diga ou quer que eu a ajude a digitar no seu telefone? ―
― Você pode apenas me dizer. Eu tenho uma boa memória. ―
Depois de memorizar o número de telefone de Declan, Deirdre fechou a porta, cortando todos os ruídos atrás de si. Quando tudo ficou quieto, ficou ainda mais evidente o quão solitária ela estava. Deirdre se jogou na cama e se enrolou em posição fetal enquanto colocava a mão no rosto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
triste não ter o final 🫠...
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...