Resumo de Capítulo 45 – Quem você pensa que é? – Uma virada em Ciclo de Rancor de Luísa
Capítulo 45 – Quem você pensa que é? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Ciclo de Rancor, escrito por Luísa. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Entretanto, por trás da zombaria dos seguranças, havia uma acusação velada: Tudo que acontecesse com Sterling seria responsabilidade de Deirdre por tê-lo envolvido.
‘Como esses homens podiam ser tão cruéis? Ela era tão humana quanto eles. Ela não era um brinquedo sem emoção! Por que ela deveria obedecer a todos os caprichos de Brendan? Porque ela teve a infelicidade de se tornar o objeto de obsessão de um monstro? Porque ela merecia ser punida por um dia ter aceitado se casar em uma relação temporária, e se tornando a Senhora Brighthall?’
A dor de Deirdre a consumia por dentro. Ela parecia ter esgotado todo seu estoque de lágrimas e agora tudo o que restava em seus olhos era um vazio sem fundo, ameaçando engolir, até mesmo, seu senso de identidade. Então, ela se lembrou. Sterling estava prestes a ser espancado por um homem extremamente violento.
Com os dedos trêmulos, ela pensou em uma das manias de Brendan e tateou até o fundo do banco do motorista. Então, puxou uma faca e pressionou o gume contra o próprio pescoço.
Vendo isso, os seguranças entraram em pânico e um deles gritou, enquanto abria a porta do carro:
― Que diabos está fazendo?! Tire essa coisa de você! ―
― Sai de perto de mim! ― Deirdre gritou, aumentando o aperto da faca e fazendo uma linha de sangue escorrer por seu pescoço. Ela podia ter perdido a visão, mas seus olhos vazios conseguiam evocar a ferocidade de uma presa encurralada. Com certeza, ela cortaria a própria garganta se eles chegassem mais perto.
A abertura da porta era pequena demais para que os dois homens corpulentos arriscassem uma tentativa de tirar a faca das mãos da jovem, antes que ela pudesse agir.
Então, cerrando os dentes, Deirdre rosnou:
― Diga a eles para pararem agora! E diga a Brendan para voltar aqui. ―
Os rostos dos seguranças ficaram brancos. Se eles fizessem qualquer coisa errada, seriam punidos com tanta severidade que não sobraria nem os cadáveres nos caixões, para seus funerais!
― Tudo bem, minha querida! Eu vou chamar o Senhor Brighthall. Fique aqui e não deixe essa faca deslizar para o lado errado, está me ouvindo? Não se mexa! ―
Um homem ficou de vigia enquanto o outro saiu correndo para chamar o chefe. Brendan voou para o carro e não demorou muito para ver Deirdre segurando uma faca no pescoço, o colarinho manchado de vermelho. Então, a raiva o possuiu:
― Que porra é essa, Deirdre?! Suicídio, agora?! ― Ele gritou, com o corpo tremendo.
O corte era mais feio até do que ela tinha imaginado e o sangue fluía em quantidade, como se estivesse feliz em deixar seu corpo. Quanto mais profunda sua respiração, maior o volume derramado. A cada minuto estava mais perto da morte e, apesar de ser um processo muito doloroso, a jovem se sentiu feliz.
Deirdre não se arrependia de nada. Aquela era a única coisa que ela poderia ter feito para salvar Sterling. Afinal, ela sabia como Brendan era inconsequente e como, facilmente, ele poderia ter aleijado, ou até mesmo, matado o médico.
― Você não entende nada, Brendan ― ela sussurrou, com voz rouca ― eu não posso... causar mais dor a ele. Ele já perdeu muito... por minha causa... mais de um ano de trabalho na clínica... jogado fora. E eu... eu devo a ele minha vida. Eu vou... morrer de bom grado... para sua diversão, se isso significar... que você... não vai machucá-lo mais... ―
Conforme o sangue de Deirdre se esvaía, sua pele adquiria um tom acinzentado.
― Cala a porra da boca! Cale a boca, cale a boca, cale a boca! ― Brendan gritou, histericamente, pressionando a mão contra o pescoço dela, tentando impedir o fluxo de sangue, enquanto berrava para o segurança que os levasse ao hospital.
O brutamontes foi pego de surpresa. Ele nunca tinha visto seu chefe tão desesperado, antes. Não havia tempo para enrolar. Ele sentou no banco do motorista e os levou para o hospital mais próximo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
triste não ter o final 🫠...
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...