Quando voltou para o hospital, Declan encontrou uma mulher chorando, com o rosto coberto, no quarto e, imediatamente, reconheceu que se tratava de Reily Grant.
Quando ouviu a porta se abrindo, a mulher agiu como se tivesse encontrado seu salvador e exclamou:
― Senhor King! ―
― Já estou sabendo de tudo o que aconteceu. Onde está Kyran? ―
― O senhor Reed está na delegacia. ―
― Ele perdeu a cabeça? Ele deveria estar descansando na cama! ― Declan franziu as sobrancelhas e fez uma ligação, enquanto partia para a delegacia.
A ligação não foi atendida, em nenhuma das dez tentativas. Declan chegou à entrada da delegacia e encontrou o amigo parado e sozinho, segurando o telefone e vestindo o jaleco de paciente do hospital. Para se proteger do frio, não usava nada além de um casaco de policial.
Todos os policiais foram bastante respeitosos com ele e, na verdade, um deles até lhe serviu uma caneca de chá, bem quente:
― Senhor, beba isso, por favor. ―
Declan se aproximou e agarrou o braço do homem:
― O que você está fazendo, Kyran!? Eu não disse a você que já tinha mandado alguém para investigar isso? Você não deve ficar de pé por tanto tempo! Você fez uma cirurgia e deve respeitar a recuperação. Volte para o hospital! Rápido! ―
O homem não se mexeu. Seu rosto inicialmente doente parecia ainda mais pálido e seus olhos escuros estavam baixos. No final, ele lutou e soltou o braço das garras de Declan.
― Eu devo salvá-la! ―
Sua voz era rouca. Desta vez, ele não falou pelo telefone, mas direto dos lábios.
No entanto, as pessoas no local não estranharam.
Enquanto isso, um policial apareceu, enquanto vasculhava um documento:
― Não se preocupe, senhor. Já estamos investigando e monitorando a situação. Também enviamos nosso pessoal para procurá-la. Acredito que seremos capazes de localizar a senhorita McQuenny, em breve. ―
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...