Ciclo de Rancor romance Capítulo 485

Resumo de Capítulo 485 – Segura firme: Ciclo de Rancor

Resumo do capítulo Capítulo 485 – Segura firme de Ciclo de Rancor

Neste capítulo de destaque do romance Romance Ciclo de Rancor, Luísa apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

― Claro que não foi, mas... É diferente para ele. Ele direciona tudo para si mesmo, pensando que se pudesse ter agido melhor, de alguma forma, a garota de seu amor não teria acabado com o homem mais velho. Quanto mais ele pensava remoía aquilo mais abaixava a cabeça e simplesmente... não conseguia endireitar a coluna e não mais olhar para frente. ―

A pena coloriu os olhos de Deirdre.

― O dinheiro é o diabo, não é? Você pode fazer o que quiser quando for rico, mas se não for, tem que passar a vida inteira se esfalfando. ―

A senhora Cox continuou.

― É por isso que fico feliz em ver Hoyt alegre quando ajuda você. Talvez vocês não namorem, mas isso não importa. O que importa é que você o tirou das sombras. Esse é o objetivo desses relacionamentos, não é? Esquecer a dor do último é uma benção. Encontrar uma nova pessoa para tentar novamente é outra. ―

Como se o clima variasse com o tom da conversa, a chuva parou.

Como ainda era madrugada, a senhora Cox voltou a dormir, enquanto Deirdre ficou sentada na beira da cama, com os olhos perdidos em pensamentos.

'Tente novamente com uma nova pessoa, ela disse.' Isso não era o que Deirdre pensava naquela época, até que conheceu Kyran. Ele era gentil, carinhoso e atencioso. Ele quebrou todas as paredes que ela construiu em torno de seu coração e qualquer sentimento que ela tivesse contra Brendan havia começado a desaparecer, até mesmo o ódio. A jovem estava pronta para recomeçar... apenas para Deus revelar que era uma brincadeira, o tempo todo.

Era o círculo completo de um tolo. Afinal, ela havia se apaixonado pelo mesmo homem duas vezes.

Cansada de remoer os próprios sofrimentos, Deirdre fechou os olhos. Um pouco depois, ouviu sons de pessoas conversando e voltou a se sentar na cama. Então, vestiu um casaco e caminhou em direção à sala de estar. Havia duas pessoas lá. Uma delas era a senhora Cox, e a outro era alguém poderia ser Hoyt.

O jovem pareceu bastante perturbado ao vê-la e, abaixando a cabeça, cumprimentou:

― Bom dia, Deirdre. ―

A jovem olhou para ele distraidamente e assentiu.

― Bom dia, Hoyt. ―

A senhora Cox carregava no rosto o sorriso mais largo que conseguia dar.

― Parece que todos os nossos personagens principais estão aqui. Vamos colocar o show na estrada! ―

Deirdre estava confusa.

― Desculpe, o quê? ―

― Vocês precisam ir até o centrinho, querida! O nosso vilarejo é litorâneo e nenhuma de suas camisas de algodão poderá lutar contra a brisa cortante do mar. É por isso que pedi a Hoyt para levar você no centrinho hoje, para comprar algumas roupas novas.

― Claro, fique tranquilo. ―

O rapaz entregou um capacete para Deirdre que vestiu e subiu no banco de trás, com cuidado e Hoyt pôs o pé no pedal e começou um passeio lento para o mercado.

A estrada era bastante esburacada e Deirdre segurava a camiseta de Hoyt com força. Em um momento, a moto precisou reduzir e a jovem caiu para a frente, trombando contra o corpo bem definido do rapaz e fazendo seus capacetes se chocarem.

Sentir o calor do corpo da jovem em suas costas fez Hoyt se atrapalhar com a manopla e fez a moto tremer ainda mais forte do que a estrada teria feito. Demorou um pouco demais para estabilizar o veículo, mais uma vez.

Deirdre prendeu a respiração:

― O que foi isso? A estrada está tão esburacada assim? ―

― Ehh... Sim... Sim! ― A resposta do rapaz saiu estranhamente abafada. ― Tem muitas pedras por aqui. Aguente firme. ―

― Tudo bem... ―

A jovem segurou o rapaz, passando os dois braços pela cintura, e Hoyt dirigiu para o centrinho com o rosto vermelho como um tomate.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor