― Essa maneira de pensar indica que você não está me tratando como uma amiga. Não importa quão ocupada eu esteja, vou correr para te buscar, assim que você me ligar. ―
Deirdre ficou emocionada.
― Obrigada. ―
― Imagina! Vamos, vamos. Vamos para o carro! ―
Ao se sentar no banco do motorista, Glenna perguntou inadvertidamente:
― Conseguiu fazer tudo o que precisava? ―
― Consegui, sim ― Deirdre respondeu de forma calma, como se nada importante tivesse acontecido. ― Está tudo resolvido. ―
― Isso é ótimo. Não é? Vamos comer uma boa comida para comemorar? ―
― Acho que não. ― Parecendo cansada, Deirdre sorriu. ― Estou muito cansada por não ter dormido quase nada essa noite. Mas, vamos fazer isso mais tarde, depois que eu tiver descansado o suficiente. ―
Glenna ficou bastante surpresa, mas não insistiu. Então, parou o carro e acompanhou Deirdre até a porta da casa.
― Descanse bem! ―
― Claro. ―
Deirdre abriu a porta, mas parou de sorrir assim que Glenna partiu em seu carro. Depois disso, fechou a porta e se sentou no chão, com a cabeça entre os braços.
Por dois dias quase inteiros, Deirdre não fez nada além de descansar e, durante esse período, nem ao menos ligou o celular. Ela simplesmente ficou deitada na cama, levantando apenas para comer, beber e ir ao banheiro. Mesmo assim, pensava que talvez ainda precisasse de outro dia para se consolar.
Entretanto, enquanto rolava na cama, pensando sobre isso, ouviu a campainha no andar de baixo e lutou para se levantar, pensando que poderia ser Glenna. Afinal, tinha combinado de descansar e se encontrar novamente com a amiga e, na verdade, tinha sumido por dois dias. Glenna poderia estar preocupada.
Depois de se vestir com a primeira roupa que encontrou, desceu para abrir a porta, enquanto gritava.
― Estou descendo! ―
Mas, quando abriu a porta e olhou para cima, viu uma silhueta alta e forte, que obviamente não pertencia a uma mulher. As pupilas de Deirdre se contraíram violentamente. Como se tivesse sido atingida por algo e se sentiu entorpecida.
― K-Kyran? ― Os lábios de Deirdre tremiam, quando perguntou: ― É você? ―
Kyran não respondeu. Mas, a jovem correu para frente e o abraçou forte, com todas as suas forças. Seu rosto estava molhado de lágrimas.
― Por que você ficou longe por tanto tempo!? Você sabe o quanto senti sua falta? Não me deixe sozinha na próxima vez que algo acontecer! Eu nunca mais vou te deixar! ― Ela chorou de coração.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...