Ciclo de Rancor romance Capítulo 809

Resumo de Capítulo 809 – Me faça companhia: Ciclo de Rancor

Resumo de Capítulo 809 – Me faça companhia – Capítulo essencial de Ciclo de Rancor por Luísa

O capítulo Capítulo 809 – Me faça companhia é um dos momentos mais intensos da obra Ciclo de Rancor, escrita por Luísa. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

― Você está errada. Você pode me ajudar. ― Os lábios de Brendan começaram a se aproximar.

O rosto do empresário pareceu ficar maior e, apesar de não conseguir distinguir as feições de Brendan, a jovem sentiu a respiração quente sobre ela e instintivamente, agiu na defensiva.

― Como eu poderia ajudar? ―

― Me beija. Isso vai aliviar a minha dor. ―

A expressão de Deirdre endureceu, quando se afastou:

― Vai começar com essa porcaria de novo? ― ela retrucou e o ignorou completamente, levantando-se como se estivesse indo embora.

Brendan estendeu a mão e a segurou pelo pulso, mesmo que isso causasse uma grande dor em si. Então respirou fundo e seus dedos tremeram. Ainda assim, ele se recusou a deixá-la ir.

― Brendan? Você está bem? ―

O empresário fixou os olhos na expressão alarmada de Deirdre e reagiu com uma careta de desamparo:

― Eu sei que você me odeia, Deirdre, mas meu ferimento aconteceu ao resgatar seu amigo. Você não pode, pelo menos, ser um pouco mais legal comigo enquanto estou me recuperando? ―

Deirdre se viu sem contra-argumento. Ela admitia que odiava Brendan, com cada fibra de seu corpo, tanto que ficar com ele por mais de dez minutos poderia sufocá-la. Ao mesmo tempo, porém, tinha que admitir que foi Brendan quem salvara Tobey.

Por isso, respirou fundo e baixou os olhos para o chão.

― O que você quer que eu faça? ―

Brendan acrescentou um pouco de força em sua mão, para puxá-la.

― Senta aqui comigo e me faz companhia ― ele disse, com sinceridade.

Deirdre franziu a testa.

― É isso? ―

O magnata deu um suspiro e disse:

― Quer dizer que posso pedir mais? ―

Deirdre quase se engasgou com a própria saliva.

― Não. O que eu quis dizer é que não entendo por que você insiste que eu me sente com você! Se tudo que você precisa é de uma companhia, por que não pedir a Charlene? Ela é a mulher que você ama! Faça com que ela lhe faça companhia. Pelo menos, você não ficará tão entediado como fica comigo. ―

― Mas tenho certeza de que a dor diminuiria se você pudesse me fazer uma boa canja de galinha. ―

Aquilo era algo que ela costumava fazer para ele. Como ele costumava trabalhar até tarde da noite, Deirdre se preocupava muito com ele e preparava algo quente e confortável para animá-lo.

Depois de provar a panqueca, Brendan também começou a sentir falta da sopa.

Mas, a expressão de Deirdre ficou fria:

― Desculpa te desapontar, mas não posso fazer isso. Eu estou cega. ―

― Você não pode ou não quer? ―

― Eu não quero ― ela admitiu, secamente.

A jovem não queria preparar um prato que a lembrasse de seu amor inocente e puro sendo abusado por um homem que não a amava mais. Afinal, costumava fazer aquela sopa porque o amava mais do que qualquer outra coisa no mundo. Ela o amava incondicionalmente e não queria nada em troca de seu sacrifício. Gastar tempo para fazer a melhor canja de galinha parecia certo para ela no passado.

Mas as coisas eram diferentes agora. Não havia razão para ela fazer isso. Não fazia sentido.

Brendan viu o olhar frio no rosto da jovem e sentiu seu coração despencar.

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